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Novo método barateia o processo e desperdiça menos materiais

As sacolas plásticas são muito controversas. Há quem defenda seu banimento por questões ambientais e quem enumere suas qualidades por ter capacidade de isolar resíduos orgânicos e poder ser reutilizada. Só que, a partir de agora, para além de de tais polêmicas, ela realmente pode ser muito útil, mas para uma finalidade bem mais nobre.

Engenheiros australianos desenvolveram, no segundo semestre de 2013, um método para transformar as sacolas plásticas em nanotubos de carbono, considerado por muitos como o material do futuro (veja o resumo da pesquisa aqui).

Os nanotubos de carbono são um material de alta tecnologia que promete inovar todas as áreas do conhecimento humano. Suas aplicações são muito extensas, variando desde um substituto do silício para as áreas de informáticas, a um novo material para a construção civil ou para fins médicos.

Eles podem ser considerados conjuntos de átomos de carbono com um arranjo molecular na forma de vários hexágonos e também enrolados na forma de um tubo. Sua forma estrutural permite grandes resistências mecânica, elétrica e térmica

Porém, os nanotubos são caros e de difícil fabricação. Seu processo de produção é ineficiente e desperdiça grandes quantidades de material, além de o item resultante raramente ter o tamanho e a espessura uniformes.

O novo método consiste em crescer nanotubos em membranas de alumina a partir da vaporização dos sacos plásticos em um forno, e então mergulhar as moléculas isoladas de carbono nas membranas.

Ainda são necessárias mais pesquisas para aferir se o método realmente é viável, mas ele realmente parece muito promissor. Enquanto isso, que tal encontrar alternativas para as sacolinhas?


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