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Pesquisas mostram que poluição do ar pode ter relação com o desenvolvimento de tipos de câncer raros em crianças e fetos

Já noticiamos aqui na eCycle diversas pesquisas que apontam os problemas de saúde enfrentados por crianças e que são relacionados à poluição, como o desenvolvimento de autismo, inflamação dos vasos sanguíneos, atraso no desenvolvimento neurológico e muitos outros.

Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) realizaram estudo em que conseguiram relacionar a exposição de fetos e crianças de até um ano de idade a grandes níveis de poluição do ar e o desenvolvimento de três tipos de câncer.

De acordo com a equipe da UCLA, entrar em contato com a poluição proveniente da queima de combustíveis pode dar origem à leucemia linfoide aguda, retinoblastoma e câncer de células germinativas. No entanto, como esses tipos de câncer são raros, é preciso ter mais evidências a respeito, para que não sejam feitas deduções errôneas.

O estudo, apesar de apontar ligações fortes entre o câncer infantil e a exposição à poluição do ar, ainda não é definitivo. Mesmo assim, trata-se de um passo inicial muito importante porque, segundo os estudiosos, existem poucas pesquisas que relacionam poluição e problemas causados em crianças e fetos. Já se sabe um pouco mais sobre o mesmo problema com relação aos adultos.

De qualquer forma, de acordo com os próprios pesquisadores, ainda são necessárias mais pesquisas sobre o assunto para confirmar a validade da descoberta.

A pesquisa

Para fazer parte da amostragem que foi levada em conta, os pesquisadores usaram dados de 3.950 crianças nascidas no estado da Califórnia entre 1998 e 2007, que tiveram casos de câncer registrados.

Usando uma técnica chamada lógica de regressão incondicional, o risco de câncer foi determinado a partir da exposição de poluição nas redondezas das casas das crianças. A exposição à poluição foi calculada usando o número de veículos movidos a gasolina e diesel a um raio de 1,5 km das residências, além do volume de trânsito na região, taxa de emissões de poluentes dos veículos e dados sobre as condições climáticas.

Também não é possível saber qual é o período de maior risco de influência das emissões para a criança ou feto.

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