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Perda da fauna se deu a passos largos nas últimas décadas, no país oriental

A população de vertebrados na China, que inclui pássaros, mamíferos, anfíbios e répteis, diminuiu quase para metade nos últimos 40 anos, indica relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, a sigla em inglês).

“A China viveu uma das maiores perdas de biodiversidade em nível mundial”, afirma o documento, elaborado em conjunto com o Conselho da China para a Cooperação Internacional no Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

O relatório, citado pela agência oficial chinesa Xinhua, diz ainda que a pegada ecológica, que mede a pressão humana sobre a natureza, era em 2010 o dobro da biocapacidade disponível na China.

Intitulado Living Planet Report, China 2015, o documento reúne dados coletados entre 1970 e 2010, sobre 1.385 animais de diferentes populações, que representam 405 espécies de pássaros, mamíferos, anfíbios e répteis.

A fragmentação e perda do habitat natural, as alterações climatéricas, a invasão de espécies exóticas, poluição e doenças são as principais causas da diminuição, que só no caso dos anfíbios e répteis alcançou 97,44%.

A população de pássaros manteve-se relativamente estável durante o mesmo período, aumentando cerca de 43% na virada do século, graças “ao crescente número de reservas naturais e às leis de proteção e regulação”, informa a Xinhua.

O Living Planet Report China 2015 é o quarto relatório da WWF que aborda o impacto ambiental do desenvolvimento da China, desde o lançamento do primeiro, em 2008.

A íntegra do relatório pode ser conferida.


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