Eles são excepcionais, cada qual à sua maneira; só que na questão do consumo, nem tanto, podendo significar desperdício de energia
Só nos Estados Unidos, 30% de toda a eletricidade serve para suprimento dos lares, porcentagem maior que a gasta pelo comércio e até mesmo pela indústria. Esse consumo se deve ao uso de muitos aparelhos domésticos, apesar da maior eficiência energética com relação à década de 70, quando geladeiras consumiam quatro vezes mais energia que hoje.
Geladeiras e freezers são os grandes vilões na sua conta de luz porque ficam ligados semanas a fio. Torradeiras e cafeteiras, como são usadas por pouco tempo, têm a ficha limpa. É importante prestar atenção onde a sua conta de luz anda pesando, isso ajuda não só o bolso, mas também o meio ambiente. Saiba o que gasta mais energia em casa.
4. Geladeiras e Refrigeradores
Essa dupla melhorou muito nas últimas décadas, como dissemos no início, porém continua no ranking. Por quê? Podem ficar ligados meses, anos a fio! Eles consomem em média de 30 quilowatt-hora (kWh) a 200 kWh por mês. Esses números tão abrangentes ainda existem porque algumas pessoas têm modelos antigos, que não são tão eficientes quanto os mais modernos. Outros detalhes a considerar são: marca, tamanho, opções de temperatura, etc. Já comprou a sua? Gosta dela vintage? Tudo bem, existem soluções:
- Descongelar o freezer regularmente: pouco mais de meio centímetro de gelo já forma um probleminha no seu aparelho;
- Coloque o termostato na temperatura de 2 °C a 3° C na geladeira; no freezer, a temperatura deve ficar entre -15 °C e -17 °C;
- Verifique se a porta está fechando bem; faça o teste colocando um pedaço de papel ao fechar; se ele permanecer firme no lugar é porque não é preciso trocar a borracha;
- Coloque etiquetas nos potes de comida, assim você não perde tempo procurando com a porta aberta. Esperar o alimento esfriar antes de guardá-lo é um boa também.
3. Umidificador de ar
Alguns cômodos da casa precisam de ventilação para que fungos não se propaguem. Já outros precisam de bastante umidade, é verdade, mas a maioria das pessoas deixa seus umidificadores numa potência muito maior do que o necessário. E outra, ácaros se proliferam nesse ambiente, e pertences também acabam estragando. Deixar o umidificador ligado 24 horas por dia vampiriza sua energia e acaba usando 160 kWh/mês, mais do que sua geladeira consome. Respire um pouco e pense com a gente:
- Quando ligar o aparelho, feche portas e janelas, isso isola e mantém o frescor;
- Coloque na potência de 50% de umidade, menos que isso será necessário deixá-lo mais tempo ligado, e isso não é legal;
- Dê uma checada no ambiente, e quando sentir que está bom, desligue, mas se for comprar um novo, existem modelos com desligamento automático.
2. Aquecimento de água
Em média, são gastos 400 kWh/mês nesse procedimento. Lembra da geladeira, quanto era? E você achando muito… Pois é, usamos água quente para tomar banho, lavar as mãos, lavar os pratos no frio, e até mesmo os lençóis quando preciso… A boa notícia é que a economia de energia desse item está toda em suas mãos.
- Não há necessidade da água estar mais quente que 45 °C;
- Tome banhos mais curtos e em menor quantidade (a pele agradece);
- Nos dias menos frios, dê um descanso para a torneira quente;
- Retire um quarto do conteúdo da caixa d’água a cada três meses, pois ela acumula sedimentos que podem estragar seus equipamentos;
- Painéis solares são uma excelente alternativa no aquecimento, e funcionam muito bem em países tropicais como o nosso.
1. Ar-condicionado
Na década de 80, nos EUA, 27% das casas tinham esse aparelho, hoje esse número subiu para 55%. Como eles variam muito de casa para casa, o consumo de energia pode ir de 200 kWh a 1,8 mil kWh ao mês. Aqui vão mais dicas:
- É preciso que um técnico cheque os níveis de fluido, a carga do resfriador e o isolamento todo ano;
- Programe o termostato para desligar automaticamente quando a temperatura de fora diminuir;
- Certifique-se de ter pelo menos 32 centímetros de material isolante no teto, assim seu ar-condicionado não tem que trabalhar tanto, já havendo o isolamento natural.
Tudo que você, leitor, conseguir fazer para amenizar o impacto ambiental do seu lar é bem-vindo. E vale o mesmo para o seu carro, para a alimentação… Não apenas por você, mas pelas gerações futuras também.