A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, aprovou um aparelho que monitora a quantidade de glicose no sangue e automaticamente repõe o necessário – ideal para pessoas com mais de 14 anos e que possuem diabetes tipo 1
Em pessoas saudáveis, o pâncreas garante um certo nível de glicose no sangue, baseando-se na quantidade de insulina. Quando uma pessoa possui diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina ou produz em quantidades limitadas. Para conseguir manter a quantidade de açúcar no sangue, pessoas com diabetes tipo 1 precisam constantemente se monitorar durante o dia, geralmente dando uma picada na ponta do dedo com um aparelho que analisa o nível de açúcar no sangue (saiba mais sobre a diabetes).
Eles podem administrar o nível de insulina através de agulhas, mas a quantidade de glicose no sangue depende de fatores prévios, como quais refeições a pessoa fez antes, se ela se exercitou e até mesmo se ela está se sentindo estressada ou não. Isso quer dizer que a manutenção da quantidade ideal de açúcar no sangue para evitar complicações mais sérias é alcançada por apenas 28% dos adolescentes e jovens com diabetes, de acordo com um artigo publicado no Diabetes Care.
Alternativa promissora
Por isso, o Medtronic’s MiniMed 670G de sistema híbrido de circuito fechado, também chamado de “pâncreas artificial”, automaticamente libera ou retém insulina no sistema em resposta às medições feitas de cinco em cinco minutos. O sistema é feito de um sensor que mede o açúcar abaixo da pele, de uma bomba de insulina, de um adesivo de fixação para a bomba via um cateter introduzido na pele e de um chip de computador que usa uma base de dados para otimizar a distribuição de insulina por minuto.
A FDA fez as avaliações de dados para o aparelho por uma pesquisa clínica com 123 participantes com diabetes tipo 1. Os resultados mostraram que o sistema reduzia significantemente o nível da média de glicose no sangue em aproximadamente três meses, com a maior melhoria nas pessoas que tinham os níveis mais altos de glicose.
Após ter essa fase aprovada, a FDA precisa fazer uma pesquisa pós-comercialização para avaliar como o produto funciona em cenários reais. Até agora, o aparelho só pode ser usado por pessoas com mais de 14 anos, mas a Medtronic começará as pesquisas para descobrir o quão acessível e seguro é o sistema para crianças entre 7 e 13 anos.