A famosa “nuvem” é uma rede remota de armazenamento de dados que podem ser acessados de diferentes dispositivos.
A computação em nuvem é extremamente presente nos dias atuais, mas o termo ainda é obscuro para muitas pessoas. Quando se diz que um arquivo está na nuvem, isso significa que ele não está armazenado em um dispositivo específico, como o seu celular ou notebook. Na realidade, esse arquivo está localizado no servidor do aplicativo que o armazena.
Dropbox, Icloud e Google Drive são exemplos de aplicativos que utilizam a computação em nuvem. Eles são serviços de sincronização de arquivos que permitem que o usuário os acesse em qualquer dispositivo. Isso evita que a memória desses dispositivos fique cheia, já que, na verdade, é uma rede remota que guarda todos os arquivos.
Outros exemplos desse tipo de computação são os serviços de streaming, como o Netflix e o Prime Video. Ambos dispõem de uma vasta variedade de produções audiovisuais. Elas não ocupam espaço no dispositivo que as reproduz, pois estão armazenados nos aplicativos. A mesma coisa vale para ferramentas online, como o Adobe Photoshop, o Google Docs e o Google Slides.
Vantagens e desvantagens
A computação em nuvem certamente apresenta benefícios evidentes. O principal é que o usuário não precisa mais contar com um dispositivo potente para executar as funções, pois isso fica tudo a cargo do servidor online.
No entanto, a não necessidade de possuir uma máquina bem equipada é compensada pela necessidade de se ter uma conexão estável de internet. Isso porque os servidores ficam em regiões distantes, fazendo com que uma internet de baixa velocidade prejudique a experiência do usuário.
Além disso, muitas pessoas ainda se sentem desconfiadas ao utilizar a nuvem. Quem está acostumado a guardar todos os seus dados no próprio dispositivo pode achar pouco seguro armazená-los em um ambiente virtual.
Impacto ambiental
De um ponto de vista geral, a computação em nuvem ajudou a diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Uma empresa que faz uso da nuvem pode diminuir seu consumo de energia em até 95%. Isso já que a empresa não utilizará seus computadores a todo o tempo. No entanto, o aumento no uso dos centros de armazenamento de dados significa que estes acabam por consumir mais energia. De fato, é esperado que até 2030 esses centros representem 8% do consumo de energia mundial. Dados do ano de 2015 mostraram que o setor de informática era responsável por aproximadamente 2% de emissões globais de gases do efeito estufa. Caso nada seja feito, essa porcentagem pode aumentar consideravelmente nos próximos anos.
Felizmente, as maiores empresas de computação em nuvem estão empenhadas em adotar estratégias para utilizar eletricidade 100% livre de carbono. A Amazon afirma ser a maior compradora de energias renováveis do mundo. A empresa ainda pretende até 2040 utilizar eletricidade totalmente livre de carbono. A Microsoft também alega que se tornará isenta de carbono até 2030. Já a Google já atingiu sua meta de zero emissão de carbono em 2018.
É evidente que a tendência da computação em nuvem é aumentar exponencialmente. Então, para que isso ocorra sem impactos negativos severos ao meio ambiente, os centros de dados de empresas menores devem focar em diminuir e extinguir as emissões de carbono.