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Pedalar uma bike pode gerar eletricidade. Mas o que fazer com ela?

Pedalar uma bike pode servir para uma porção de coisas, mas o que as principais inovações relacionadas às magrelas sempre trazem é a possibilidade de capturar energia. Há modelos que recarregam o seu celular, mas veremos agora alguns projetos-conceito (ou seja, que ainda não saíram efetivamente do papel) que usam a eletricidade para finalidades realmente impressionantes.

A bicicleta de poluição reversa

Bike

Vida de ciclista não é muito justa: apesar de tentar contribuir para o mundo usando sua forma de transporte verde, precisa conviver com as emissões dos automóveis nas ruas. É até desanimador. Mas o projeto a seguir foi pensado para amenizar esse problema. É a Air-Purifier Bike, que faz exatamente o que você está pensando: ela capta a poluição da rua e purifica o ar.

Ficção demais para você? Esse conceito da Lightfog Creative se baseia numa bike elétrica com um purificador sobre o guidão, capturando os poluentes e evitando que o ciclista os inale. Tem mais: essa e-bike ainda é capaz de produzir oxigênio graças a um processo de fotossíntese integrado ao quadro. A filtragem não para nem quando você estaciona a magrela: graças a bateria, ela ainda funciona mesmo sem o uso do motor elétrico (por energia cinética). Legal demais, concorda?

A bicicleta “mini-Itaipu”

Bike

Se você achou viagem demais conseguir purificar o ar, agora é certeza que vai se sentir dentro de algum filme do J.J. Abrams, mas se acomode na cadeira e sinta essa brisa porque, segundo o próximo conceito, carregar o celular ou tablet será coisa do passado, muito over. A Levitation promete ser capaz disso e vai um pouquinho além: carrega até o seu carro e a sua casa.

Esse design inspirado nos filmes da série Tron também não ajuda a convencer da veracidade dessas possibilidades, mas vamos lá: a bike teria um sistema integrado de bateria, que é carregada enquanto o usuário pedala (a energia cinética das pedaladas se transforma em eletricidade); além apresentar um monitor de LED (que indica percurso e nível de recarga da bateria). Wi-Fi também é disponível, permitindo que vários serviços de dados possam ser conectados à bicicleta. O plástico da qual ela é feita é chamado de Hi-Macs, conhecido por ser tão forte quanto leve.

Bom, depois de carregar a magrela com as pedaladas, seria possível conectá-la (por meio de um cartão com tecnologia USB 3.0) a diversos gadgets, a um carro elétrico, e até (pasme, por isso que o negócio é futurista) à rede elétrica da sua humilde residência. O desafio é conseguir colocar o projeto de pé com pouco espaço para a bateria na bike. A Levitation foi desenhada pela Dezien.

A bicicleta pé no chão

Bike

Você chegou até aqui e pode estar pensando “cara, isso tudo aí é muita viagem”. Ok, mas te deixamos mal acostumado por um bom motivo. O grand finale é algo certamente mais palpável, funcional e absurdamente genial. É o Siva Cycle Atom Generator.

Com um nome desses nem parece ser palpável, mas veja só: o Siva Atom é um pequeno dispositivo (pesa o mesmo que uma banana) que usa a energia cinética para armazenar eletricidade e recarregar qualquer coisa que aceite uma conexão USB. O gerador de energia fica conectado na roda traseira da bike e uma série de cabos leva a eletricidade transformada para o slot de bateria localizado embaixo do banco. O projeto foi financiado de modo coletivo. Acesse o site da Siva.

Fontes: Trendhunter

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