Nos EUA, cientistas informaram, no dia 6 de maio, que as concentrações globais de dióxido de carbono (CO2) chegaram a um recorde de média global: 400 partes por milhão (ppm) na aferição do mês de março de 2015.
Como tem sido divulgado largamente, o dióxido de carbono é um gás com o potencial de alterar o equilíbrio do efeito estufa. É oriundo de atividades humanas, como a queima de combustível fóssil (carvão e petróleo) e o desmatamento.
“Pela primeira vez desde que medimos a concentração de dióxido de carbono na atmosfera global, a concentração mensal deste gás de efeito estufa ultrapassou 400 partes por milhão (ppm), em março de 2015”, disse a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
As concentrações mensais de CO2 na atmosfera ultrapassaram 400 ppm em abril de 2014, mas apenas no hemisfério norte – seu nível mais alto nos últimos 800 mil anos, ressaltou a NOAA.
Os cientistas também afirmaram que o CO2 excedeu a barreira de 400 ppm (número de moléculas de gás por milhão de moléculas de ar seco) pela primeira vez no Ártico em 2012.
A agências de notícias, o cientista Pieter Tans, que lidera a rede global sobre os gases de efeito estufa (Global Greenhouse Gas Reference Network), afirmou que ter alcançado os 400 ppm foi um marco significativo e que as quantidades de CO2 se elevaram em mais de 120 ppm desde a era pré-industrial, com metade do montante tendo sido produzido desde 1980.
Como consequência, o aumento do CO2 por milhão pode produzir, entre diversos fatores, uma desordem climática no planeta e o aumento de temperaturas.
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