Imagem: Flickr (CC) / David Berkowitz
Mais de 36 mil pessoas se inscreveram para participar da Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável — Habitat III — que acontece em Quito, no Equador, dos dias 17 a 20 de outubro.
O objetivo do encontro que vai reunir lideranças globais é adotar oficialmente uma nova agenda urbana. O documento estabelecerá novos parâmetros para a concepção de iniciativas mais conscientes nas cidades.
Entre as propostas do texto, estão estratégias de densificação urbana — distintas das práticas atuais de expansão do perímetro urbano — e de uso misto do solo no lugar dos programas correntes de planificação, bem como programas que preservem as paisagens e recursos naturais e garantam que os espaços públicos sejam para todos.
A elaboração do documento foi concluída em setembro (10) de 2016, após um período de dois anos de encontros e reuniões preparatórias. A ideia é garantir que as cidades sejam lugares mais inclusivos, seguros e resilientes.
Três princípios regem a agenda: não deixar ninguém para trás, economias urbanas responsáveis e inclusivas e sustentabilidade ambiental. O acordo prevê que governos, sociedade civil e setor privado assumam compromissos com a sustentabilidade nos centros urbanos.
As atividades da Habitat III incluem oito reuniões plenárias, incluindo as de abertura e encerramento, e seis sessões de mesas-redondas com participação de chefes de Estado e Governo. Também estão previstas outros debates, encontros com especialistas, oficinas de capacitação e eventos culturais.
Desde dezembro de 2015, uma série de eventos preparatórios — que discutiam os compromissos globais do novo acordo sobre sustentabilidade urbana a partir da perspectiva local e regional — levou as pautas para cidades de todo o mundo. O Brasil foi o segundo país da América Latina e Caribe que mais realizou essas atividades, chamadas “Manhãs e Tardes Urbanas”.
Os encontros debateram temas como empoderamento feminino, participação da juventude no desenvolvimento urbano inclusivo, direito à cidade, papel do setor privado, mobilidade e transporte públicos sustentáveis e inclusão dos refugiados e das populações indígenas na nova agenda.
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