Conheça quatro substâncias prejudiciais ao cérebro e que estão contidas em alimentos

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Comer todo tipo de comida é a melhor receita para um cérebro saudável. Porém, existem algumas substâncias químicas contidas em alimentos que são perigosas para nossa saúde caso sejam consumidas em grandes quantidades.

A maioria dessas substâncias está presente no nosso dia a dia, mas raramente nos damos conta do que realmente estamos comendo. Salgadinhos, comidas enlatadas e industrializadas, que são muito práticas e populares, são grandes fontes de aditivos perigosos. Até a própria água que bebemos pode conter alguns compostos de risco.

Mas o que podemos fazer para nos proteger? A seguir, conheça quatro dessas substâncias perigosas presentes em alimentos que fazem mal para o cérebro e veja como se precaver:

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1. Fluoreto

O fluoreto é muito importante para manter os dentes fortes e ajuda na prevenção contra cáries. Durante o processo de tratamento de água para consumo humano, é adicionado flúor exatamente para que a população se previna das cáries.

A Portaria 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde estabelece um valor máximo de fluoreto permitido (1,5 mg/L) na água potável. No entanto, essa substância pode ser perigosa se ingerida em excesso. Além de causar fluorose dentária, um estudo realizado pela United Nations Children’s Fund revelou que beber água não filtrada diariamente, contendo altos níveis de flúor, pode causar redução no QI.

Para evitar o excesso de fluoreto na água, instale filtros na sua casa e evite beber água não filtrada. Dessa forma, evitará problemas causados por essa substância.

2. Adoçantes Artificiais

Os adoçantes surgiram com o intuito de minimizar os problemas do açúcar. Porém, existe um perigo nesses adoçantes artificiais. Eles contêm aspartame, que é composto por ácido aspártico, fenilalanina e metanol. Essas substâncias, ao serem quebradas pelo organismo, produzem uma química que é conhecida por gerar tumores no cérebro.

O metanol, que é encontrado em grandes quantidades nos refrigerantes diet, é uma das químicas perigosas. Bastam 30 °C para que o metanol seja transformado em formol e ácido fórmico, que são neurotoxinas que provocam a morte celular e causam danos neurológicos. O ácido aspártico contém excitotoxinas, que são neurotransmissores no cérebro e, quando consumido em grandes quantidades, se tornam hiper-excitadas, disparando as células nervosas. Também há a fenilalanina, que deve ser indicada nos rótulos dos produtos, pois a ingestão excessiva deste aminoácido pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria. Tontura, fraqueza, dormências e problemas de visão podem sinalizar envenenamento por consumo constante e em longo prazo de aspartame.

Portanto, se você quer manter ou perder peso, evite completamente os refrigerantes, doces e “comidinhas”, pois substituí-las por diet pode trazer problemas ainda mais graves.

3. Metais pesados

Existem vários metais pesados aos quais as pessoas estão expostas. Dentre os mais comuns estão o mercúrio, chumbo e cádmio. Além da exposição aos metais presentes nos eletrônicos, também estamos expostos por meio da agricultura, ao consumirmos alimentos cultivados com o uso de fertilizantes. Os peixes e frutos do mar também podem estar contaminados por esses metais, que acabam indo parar no nosso organismo.

Os efeitos de metais pesados em nosso corpo podem são diversos e podem variar de problemas pulmonares e câncer até desenvolvimento de autismo. Em fetos, as crianças podem nascer com problemas cerebrais, sendo essa a razão pela qual os médicos advertem mulheres grávidas a não comerem peixes durante a gestação.

4. Glutamato monossódico

Conhecido como MSG em inglês (monosodium glutamate), é uma substância muito utilizada nos alimentos como um agente aromatizante, principalmente naqueles industrializados, como salsicha, sopas enlatadas e alimentos processados.

O glutamato, assim como o aspartame, é uma excitotoxina, que excita as células nervosas. Quando consumido em grande quantidade, pode causar dano cerebral, destruição das células nervosas e estimular o aparecimento de doenças como Alzheimer e Parkinson, além de afetar o desenvolvimento do sistema nervoso das crianças.

Apesar das autoridades alegarem que a substância é segura para consumo, fabricantes de MSG e indústrias de alimentos processados mascaram a substância em seus rótulos. Elas utilizam ingredientes que contém o glutamato, não precisando assim indicar a presença de MSG nas embalagens. A seguir, uma lista dos ingredientes que sempre contém glutamato monossódico e que são encontrados nos rótulos dos alimentos:

  • Proteína vegetal hidrolisada (hydrolyzed protein);
  • Extrato de proteína vegetal;
  • Caseinato de sódio ou cálcio (caseinate);
  • Extrato de levedura (yeast extract);
  • Proteína texturizada (textured protein);
  • Farinha de aveia hidrolisada;
  • Óleo de milho;
  • Condimentos.
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Portanto, se você come alimentos processados, verifique a presença desses ingredientes nos rótulos dos produtos. Dessa forma, será possível evitar ao máximo o consumo de glutamato monossódico em sua dieta.

Equipe eCycle

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