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Contraceptivo masculino é uma tecnologia usada para evitar gravidez indesejada, apesar de existirem poucas alternativas no mercado

O contraceptivo masculino é um método usado por homens para evitar gravidez indesejada. No momento, existem apenas dois tipos de anticoncepcional masculino no mercado: o preservativo e a vasectomia.

Alguns estudos revelam que a pouca disponibilidade deste produto no mercado é consequência da misoginia estrutural, que, historicamente, promove  a responsabilização exclusivamente da mulher sobre a gestação.   

Desta forma, é possível afirmar que mulheres assumiram o planejamento contraceptivo desde que a pílula anticoncepcional foi inventada por volta de 1950. Esses dados são expostos por pesquisas, que afirmam que em cerca de 60% dos encontros sexuais, a pessoa responsável pelos métodos contraceptivos é a mulher. 

Mas o cenário vem mudando gradativamente. Em um estudo com mais de 9 mil homens, de nove países diferentes, os pesquisadores constataram que 55% dos participantes em relacionamentos estáveis estavam dispostos a usar o contraceptivo masculino.

Isso aponta para um possível avanço nas pesquisas de anticoncepcionais masculinos hormonais. Afinal, as empresas têm demorado décadas para lançar produtos de efeito contraceptivo voltado ao público masculino, devido aos efeitos colaterais desses medicamentos. 

Comumente, os contraceptivos hormonais geram alterações de humor, acne e baixa libido, tanto em homens quanto em mulheres. Porém, contraceptivos hormonais femininos têm sido comercializados há anos, mesmo afetando o organismo das mulheres dessas formas. Com maior abertura do público aos efeitos colaterais do contraceptivo masculino hormonal, as pesquisas podem seguir em frente e conseguir autorizações de venda de órgãos de saúde governamentais.

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LARC: contracepção reversível de longa duração

Tem anticoncepcional para homens?

Como dito anteriormente, a vasectomia e o preservativo são os únicos métodos contraceptivos masculinos disponíveis no mercado. Outros métodos contraceptivos ainda estão em fase de pesquisa ou buscando autorização governamental para serem comercializados livremente. 

Para o contraceptivo masculino, o método é baseado na ideia de que:

  • A produção de esperma deve ser reduzida pela metade ou…
  • Deve-se prevenir que o esperma deixe o corpo ou…
  • É preciso incapacitar os espermatozoides de fecundar o óvulo;

O preservativo, comumente conhecido como camisinha, exerce essa função através de uma proteção de látex ao redor do pênis, que impede a ejaculação no canal vaginal. Esse método é o único que pode proteger o indivíduo de contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como herpes e clamídia. 

A vasectomia também tem papel fundamental como contraceptivo masculino. No entanto, diferente do preservativo, o procedimento raramente pode ser revertido. Para a realização da vasectomia, um cirurgião corta e sela os canais que transportam os espermatozoides. Acredita-se que a chance de gravidez com esse método é de 15 em 10 mil casos. 

Quais são os anticoncepcionais masculinos?

Apesar da baixa diversidade de contraceptivos masculinos, estudiosos acreditam que em quatro ou sete anos mais variedades podem chegar ao mercado. Isso porque as pesquisas têm avançado e se mostrado cada vez mais eficientes. Sem contar com a maior aceitação do público masculino. Confira a seguir como funcionam os contraceptivos masculinos que já existem e aqueles que estão em processo de criação:

Gel contraceptivo masculino 

Esse método combina os hormônios progestina e testosterona para gerar azoospermia – falta de esperma no líquido seminal. A inibição reversível do esperma sob controle do gel causa alguns efeitos colaterais, como diminuição de libido, maior risco de queimaduras solares e erupção cutânea. 

A aplicação é feita por um profissional de saúde, sob efeito de anestesia local e seus resultados podem ser revertidos com aplicação de um solvente. Os estudos ainda estão em fase final de teste e esperando aprovação para aplicação popular. 

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Novo anticoncepcional masculino inova com reversibilidade e simples aplicação

Pílula anticoncepcional masculina

Apesar de as pesquisas ainda estarem em fase de desenvolvimento, e os estudiosos precisarem de mais informações sobre sua eficácia, a pílula contraceptiva masculina existe. Ela tem alguns derivados de hormônios femininos que atuam para reduzir a quantidade de testosterona, e consequentemente de espermatozoides, o que interfere na fertilidade masculina. 

Injeção anticoncepcional 

O contraceptivo masculino RISUG é um injeção composta por polímeros que bloqueia a saída de esperma pela ejaculação. A ação deste medicamento é de pelo menos 15 anos, e pode ser revertida através do uso de outro remédio que libera o espermatozoide. 

Essa alternativa é considerada a mais promissora pois a testosterona em sua composição não é facilmente expelida pelo corpo. Afinal, quando esse hormônio é ingerido de forma oral ela pode ser liberada pelo organismo através da excreta. Porém, o funcionamento da injeção pode ser perceptível só depois de quatro meses.

Sua produção ainda está em fase de estudo, mas pesquisadores acreditam que ela pode ser liberada para comercialização em um futuro próximo.

Espermicida 

O espermicida é um método contraceptivo masculino que também pode ser considerado feminino, pois é aplicado no canal vaginal. O seu objetivo é matar o espermatozóide antes que ele possa chegar ao óvulo. Existem preservativos espermicidas, porém, eles são geralmente ligados a casos de infecções do trato urinário em mulheres e tem uma data de validade menor do que a camisinha normal.

Para a aplicação do espermicida é preciso inserir o gel dentro do canal vaginal, esperar 15 minutos antes de ter a relação — não espere tempo demais — e deixar lá dentro até seis horas depois. 

Preservativo 

O preservativo é um produto de látex que é colocado ao redor do pênis, ou da vagina no caso de camisinha feminina, com intuito de proteger a região de ISTs e impedir gestações indesejadas. Para aplicar esse contraceptivo masculino é preciso:

  1. Posicionar o preservativo sob a glândula do pênis ereto, e retirar o ar que pode ficar preso na ponta, sempre deixando espaço para o semen;
  2. Desenrolar o preservativo até a base do pênis;
  3. Se não for circuncidado, puxe o prepúcio para trás antes de deslizar para baixo do preservativo;
  4. Depois que a relação acabar, segure o preservativo no lugar para retirar o pênis;
  5. Retire o preservativo e jogue fora.

Vasectomia  

A vasectomia demora três meses para gerar resultados eficientes, ou seja, um semen livre de espermatozoides. É um método barato, por ser feito apenas uma vez, e tem uma taxa de eficácia melhor do que a da laqueadura. Além disso, o paciente pode ir para casa no mesmo dia do procedimento.

Por fim, a vasectomia não muda a ejaculação ou a aparência do líquido seminal. Alguns pontos negativos podem ser que ela, na maior parte dos casos, é irreversível. Logo, é recomendado a sua prática apenas quando o paciente não tiver mais planos de ter filhos.


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