O Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC Rio) e os consulados da Espanha e do Chile no Rio de Janeiro realizam na próxima terça-feira (17) a mesa redonda COP 25: Reflexões e Desafios para o Futuro. O encontro reúne representantes consulares, acadêmicos e de governo para discutir os resultados da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 25), que ocorre em Madri sob a presidência chilena. A COP 25 termina nesta semana.
A comunidade diplomática terá parte no encontro com a presença dos cônsules gerais da Espanha, Luis Prados Covarrubias, e do Chile, Juan Carlos Barrientos. Participam também da mesa redonda a professora Letícia Cotrim da Cunha, coordenadora do Laboratório de Oceanografia Química da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e uma das autoras do 6o. relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), criado pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente; e Ana Lucia Santoro, chefe da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro, mestre e doutora em Ecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A 25ª Conferência da ONU sobre o Clima – COP25 (sediada em Madri após a desistência do Chile devido à instabilidade social no país), é a atual Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) encarregada de garantir que a Convenção e o Acordo de Paris sejam implementados. O encontro acontece anualmente desde 1995 e reúne os 197 países que assinam a Convenção Quadro.
Estudos apontam que o mundo já está 1,1°C mais quente do que estava no início da revolução industrial e isso gera um impacto significativo no planeta e na vida das pessoas. Se as tendências atuais persistirem, pode-se esperar que as temperaturas globais subam de 3,4 a 3,9°C neste século, o que traria numerosos e destrutivos impactos climáticos.
Os países signatários do Acordo de Paris concordaram em adotar medidas que intensifiquem os esforços para limitar o aquecimento global a 1,5 ° C acima das temperaturas pré-industriais e aumentar o financiamento da ação climática.
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