Foto de Element5 Digital na Unsplash
O couro cabeludo seco é uma condição provocada pela falta de hidratação na pele da cabeça. Existem diversos motivos pelos quais o couro cabeludo pode estar ressecado, como a higiene inadequada e a psoríase. Por isso, é importante o acompanhamento médico especializado, um dermatologista, para fazer o diagnóstico e buscar o tratamento.
O couro cabeludo seco pode derivar de uma série de fatores, que resultam em inflamações na pele, coceira, descamação da pele e lesões locais. A seguir confira uma lista de possíveis causas do couro cabeludo sensível e ressecado:
Se você apresentar coceira e descamação, na forma de pequenos flocos de pele, é possível que esteja sofrendo com dermatite de contato. Essa condição se desenvolve quando um produto, que causa alergia ou irritação, entra em contato com a epiderme. Além de ressecar o couro cabeludo, a dermatite de contato pode deixá-lo inflamado.
Alguns produtos para a higiene do cabelo contêm químicos que ajudam a retirar os óleos naturais do couro cabeludo, fazendo com que ele fique seco e irritado. Esses shampoos e condicionadores podem deixar o couro cabeludo seco, por isso, a melhor alternativa é evitá-los.
Alguns dos químicos encontrados nesses produtos são:
A psoríase é uma condição crônica que faz com que as células da pele cresçam mais rápido do que o normal. Esse crescimento acelerado faz com que as células se acumulem na superfície da epiderme, gerando manchas, chamadas de placas.
Apesar de ser uma doença genética, outros fatores também podem desencadear a condição, como infecções e lesões locais. Além disso, pessoas com hábito de fumar ou beber álcool são propensas a desenvolver psoríase.
A micose pode deixar o couro cabeludo seco. Essa condição é despertada por uma infecção fúngica na pele, que se espalha facilmente pelo corpo humano. Para contrair a doença é preciso ter contato com pessoas, animais e objetos contaminados. O fungo Tinea capitis, causador deste tipo de micose, vive por muito tempo em superfícies, por isso é preciso tomar cuidado.
Também conhecida como queratose solar, é um dano causado pela luz solar que pode evoluir para um câncer. A queratose pode se desenvolver devido a exposição constante a raios ultravioleta sem proteção, ou seja, sem o uso de protetores solares ou roupas/chapéus.
Essa condição é mais comum em pessoas que tiveram a perda total do cabelo, já que a pele do couro cabeludo fica mais sensível nesses quadros. A queratose actínica também é prevalente em pessoas acima dos 50 anos que passam o dia expostas ao sol sem proteção e possuem histórico familiar da doença.
A caspa e o couro cabeludo seco possuem sintomas semelhantes, como a coceira e a descamação. Entretanto, as suas causas diferem. Afinal, a caspa ocorre quando existe excesso de oleosidade no cabelo, enquanto o couro cabeludo seco é resultado da falta de hidratação na região.
Quando o problema é a caspa, o couro cabeludo fica avermelhado e repleto de flocos de pele. O principal motivo dessa condição é a dermatite seborreica, que pode ser resultado da infecção na pele e estresse excessivo. No caso do couro cabeludo seco, outras partes do corpo também ficam ressecadas.
Existe tratamento para cada uma dessas condições. Os cuidados variam entre o uso de shampoos medicinais, suplementos ou prescrição de cirurgias pelo médico dermatologista. Para isso é preciso marcar uma consulta com seu profissional de saúde e contar quais são os sintomas.
Além disso, é possível fazer o uso de remédios naturais, que facilitam a hidratação da pele do couro cabeludo e evitam o ressecamento. Confira a seguir uma lista com os ingredientes naturais que podem ser utilizados nesse processo:
Conhecido por suas propriedades antimicrobianas, esse ingrediente ajuda a eliminar as bactérias e os fungos que causam irritação no couro cabeludo. Ele também é anti-inflamatório e pode ajudar na retirada dos flocos de pele morta — através da esfoliação. Para usar basta passar meio copo de vinagre na sua cabeça um pouco antes de tomar banho;
Pode tratar o couro cabeludo por ser um antifúngico e antibactericida, que aumenta a hidratação da pele e ajuda no tratamento da dermatite atopica, ou das manchas de pele seca e irritada. Se for usar, derreta um pouco do óleo e aplique diretamente no couro cabeludo com a palma da mão, sempre massageando. Deixe descansar por uns dez minutos antes de lavar;
Acredita-se que esse óleo tem propriedades parecidas com a do óleo de coco, além de ser rico em Vitamina E, que tem ação antioxidante, anti-inflamatória e poder rejuvenescedor. Para facilitar sua aplicação coloque algumas gotas de óleo de jojoba em seu shampoo;
Essa planta é rica em propriedades anti-inflamatórias, que ajudam no alívio da irritação do couro cabeludo seco. A babosa oferece a quantidade adequada de hidratação para a pele. Basta aplicar o gel da planta diretamente na cabeça e deixar agir por dez minutos antes de retirar;
O bicarbonato tem propriedades antifúngicas e antibacterianas, que quando combinadas com as propriedades hidratantes do azeite, beneficiam o couro cabeludo seco. Essa alternativa é boa para tratar a caspa e a secura da pele da cabeça;
É um forte antisséptico, antifúngico e antibiótico, que ajuda a reduzir os sintomas de couro cabeludo seco. O produto também serve para o tratamento de caspa, por isso pode ser encontrado na composição de vários shampoos anticaspa.
Planta medicinal considerada um fitoterápico natural feito a partir da casca e das folhas da espécie Hamamelis virginiana. Além de ser usada historicamente como uma planta medicinal, ela contém propriedades que reduzem a coceira e a inflamação, reduzindo os sintomas do couro cabeludo seco.
Antes de aplicar o produto faça um teste de alergia: aplique uma pequena quantidade em um pedaço de pele e espere para ver se seu organismo terá alguma reação alérgica.
O shampoo deixa um acúmulo de substâncias químicas no couro cabeludo, que podem ser nocivas para a saúde. Uma forma de evitar o couro cabeludo seco é eliminar ou reduzir o uso do produto e substituí-lo pela aplicação de vinagre ou bicarbonato com azeite de oliva. Para saber mais, confira a matéria: “Low Poo e No Poo: o que é e como fazer”.
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais