Um estudo pulicado na revista Elsevier revelou que crianças que vivem nas proximidades do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, apresentam um uso maior de inaladores.
A vida nas proximidades de um grande aeroporto pode trazer um ar carregado de dezenas de milhares de partículas ultrafinas (PUF) por centímetro cúbico, especialmente quando o vento sopra na direção errada.
Para entender melhor esse impacto, foram instalados equipamentos de medição da poluição do ar em três escolas primárias, localizadas a cerca de um quilômetro do aeroporto.
A pesquisa, que acompanhou 161 crianças nas escolas e 19 crianças asmáticas que vivem próximas ao aeroporto, incluiu medições semanais da função pulmonar.
As crianças aprenderam a realizar suas próprias medições pulmonares em casa, de manhã e à noite. Esses registros caseiros revelaram dados importantes para o estudo.
Segundo o Prof. Gerard Hoek, da Universidade de Utrecht, líder da pesquisa, em dias com alta concentração de PUF relacionadas à aviação, houve um aumento significativo nos sintomas respiratórios das crianças, que utilizaram mais medicamentos para aliviar os sintomas como tosse, chiado e catarro.
Apenas a direção do vento não foi um bom indicador da exposição às PUF do aeroporto, tornando difícil para pais e crianças perceberem a poluição a que estão expostos diariamente.
A fuligem do tráfego também foi associada a sintomas respiratórios e alterações nos testes pulmonares realizados pelas crianças, revelando como a poluição do ar pode ser nociva para os pequenos.
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