Imagem de Ross Parmly no Unsplash
Um estudo pulicado na revista Elsevier revelou que crianças que vivem nas proximidades do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, apresentam um uso maior de inaladores.
A vida nas proximidades de um grande aeroporto pode trazer um ar carregado de dezenas de milhares de partículas ultrafinas (PUF) por centímetro cúbico, especialmente quando o vento sopra na direção errada.
Para entender melhor esse impacto, foram instalados equipamentos de medição da poluição do ar em três escolas primárias, localizadas a cerca de um quilômetro do aeroporto.
A pesquisa, que acompanhou 161 crianças nas escolas e 19 crianças asmáticas que vivem próximas ao aeroporto, incluiu medições semanais da função pulmonar.
As crianças aprenderam a realizar suas próprias medições pulmonares em casa, de manhã e à noite. Esses registros caseiros revelaram dados importantes para o estudo.
Segundo o Prof. Gerard Hoek, da Universidade de Utrecht, líder da pesquisa, em dias com alta concentração de PUF relacionadas à aviação, houve um aumento significativo nos sintomas respiratórios das crianças, que utilizaram mais medicamentos para aliviar os sintomas como tosse, chiado e catarro.
Apenas a direção do vento não foi um bom indicador da exposição às PUF do aeroporto, tornando difícil para pais e crianças perceberem a poluição a que estão expostos diariamente.
A fuligem do tráfego também foi associada a sintomas respiratórios e alterações nos testes pulmonares realizados pelas crianças, revelando como a poluição do ar pode ser nociva para os pequenos.
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