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Por Nações Unidas Brasil em Nações Unidas Brasil – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) está na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP26, para garantir que a crise climática seja reconhecida como uma crise para as crianças e seus direitos.

Um relatório lançado no último mês de agosto revelou que quase todos os meninos e meninas na Terra estão expostos a pelo menos um risco climático e ambiental, como ondas de calor, ciclones, poluição do ar, inundações e escassez de água. Aproximadamente 1 bilhão de crianças e adolescentes – quase metade dos meninos e meninas do mundo – vivem nos 33 países classificados como de “risco extremamente alto”.

“As decisões tomadas na COP26 vão moldar a vida de todos os meninos e meninas em todas as nações do mundo, agora e no futuro”, explica a agência, ao defender mais financiamento para adaptação climática, educação para o clima, redução das emissões e inclusão de adolescentes e jovens em todas as negociações e decisões sobre o tema.

Uma criança brinca nas enchentes de Gatumba, perto de Bujumbura, no Burundi.
Legenda: Uma criança brinca nas enchentes de Gatumba, perto de Bujumbura, no Burundi. O país é extremamente vulnerável às mudanças climáticas e aos desastres naturais desencadeados por essas mudanças e, como um dos países mais pobres do mundo, tem poucos meios para proteger sua população
Foto: © Prinsloo/UNICEF

Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) está representado na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP26, para garantir que a crise climática seja reconhecida como uma crise para as crianças e seus direitos. Além disso, a agência busca promover abordagens para diminuir o risco climático para aqueles que são mais vulneráveis e para apoiar a participação de crianças, adolescentes e jovens na Conferência, como parte dos esforços para apoiar a participação de crianças, adolescentes e jovens na tomada de decisões relacionadas ao clima.

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“A COP26 deve ser a COP das crianças. A mudança climática é uma das maiores ameaças que essa geração enfrenta, com 1 bilhão de crianças e adolescentes em risco extremamente alto”, disse a diretora executiva do UNICEF, Henrietta Fore.

“Ainda assim, embora as perspectivas sejam terríveis, os líderes mundiais na COP26 têm uma oportunidade significativa e urgente de redirecionar o terrível caminho em que estamos. Eles podem fazer isso comprometendo-se a fortalecer a resiliência dos serviços dos quais crianças e adolescentes dependem e reduzindo as emissões de forma mais rápida e profunda. O futuro de bilhões de meninas e meninos depende disso”, acrescentou.

De acordo com o UNICEF, as mudanças climáticas representam uma grande ameaça à saúde, à nutrição, à educação, ao desenvolvimento, à sobrevivência e ao potencial futuro de crianças, adolescentes e jovens. Em comparação com os adultos, as crianças precisam de mais comida e água por unidade de seu peso corporal, são menos capazes de sobreviver a eventos climáticos extremos e são mais suscetíveis a produtos químicos tóxicos, mudanças de temperatura e doenças, entre outros fatores.

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Um relatório do UNICEF lançado no último mês de agosto, Índice de Risco Climático das Crianças (IRCC), revelou que quase todos os meninos e meninas na Terra estão expostos a pelo menos um risco climático e ambiental, como ondas de calor, ciclones, poluição do ar, inundações e escassez de água.

Aproximadamente 1 bilhão de crianças e adolescentes – quase metade dos meninos e meninas do mundo – vivem nos 33 países classificados no IRCC como de “risco extremamente alto”. Essas crianças e adolescentes enfrentam uma combinação mortal de exposição a múltiplos choques climáticos e ambientais com alta vulnerabilidade devido a serviços essenciais inadequados, como água e saneamento, saúde e educação.

O documento estima que 850 milhões de crianças e adolescentes – mais de um terço de todos os meninos e meninas do mundo – vivem em áreas onde pelo menos quatro dos choques climáticos e ambientais se sobrepõem, e cerca de 330 milhões de crianças e adolescentes vivem em áreas afetadas por cinco choques climáticos surpreendentes.

Além disso, crianças e adolescentes de países que menos contribuem para a mudança climática sofrem as maiores consequências. Os 33 países de risco extremamente alto emitem coletivamente 9% das emissões de CO2. Os dez países de maior risco emitem coletivamente apenas 0,5% das emissões globais.

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Para o UNICEF, melhorar a resiliência dos serviços-chave dos quais crianças e adolescentes dependem costuma ser o melhor investimento para reduzir os riscos que enfrentam. Por exemplo, acesso a serviços de água, saneamento e higiene resilientes reduz os riscos para 415 milhões de crianças e adolescentes. Serviços de saúde inteligentes para o clima reduzem os riscos para 460 milhões de crianças e adolescentes. E escolas e sistemas educacionais resilientes reduzem os riscos para 275 milhões de crianças e adolescentes.

Durante a Conferência do Clima em Glascow, o UNICEF está pedindo aos governos para aumentar o investimento em adaptação ao clima e resiliência, reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incluir adolescentes e jovens em todas as negociações e decisões sobre o clima e fornecer educação climática para crianças, adolescentes e jovens, de modo que eles possam contribuir de forma significativa e participar das políticas e ações climáticas.

“As decisões tomadas na COP26 vão moldar a vida de todos os meninos e meninas em todas as nações do mundo, agora e no futuro”, explica a agência.

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Para o UNICEF, os direitos e as vozes das crianças e dos adolescentes devem ser refletidos e incluídos na implementação do Acordo de Paris em níveis nacional, regional e internacional e a COP26 apresenta uma oportunidade crítica para formalizar isso. A agência lembra que 2022 marcará 30 anos da elaboração da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e, ainda assim, nunca houve uma decisão voltada para crianças, adolescentes e jovens em ações climáticas tomadas no âmbito da UNFCCC.


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