O objetivo do curso é ensinar a criar uma agrofloresta sintrópica em áreas degradadas, sem desmatamento e sem uso de agrotóxicos.
A agrofloresta cria um sistema que junta, na mesma área, a produção de hortaliças, frutas e madeira nobre. Os participantes vão criar uma agrofloresta do zero, a partir de uma área ocupada por braquiária. Em seguida, vão aprender a preparar o solo e a criar os canteiros agroflorestais, com foco em hortaliças, plantio e multiplicação de sementes crioulas. Haverá o manejo dos dois Safs (Sistemas Agroflorestais) criados nos cursos anteriores de três e seis meses.
O novo tema apresentado no curso é “inteligência agroflorestal”, que significa compreender a dinâmica e funcionamento das espécies e da floresta e, com isso, fazer uma leitura dos elementos que compõem o sistema agroflorestal, um exercício de observação e intuição.
O método permite a recuperação de áreas degradadas, protege o meio ambiente e ainda gera renda ao pequeno produtor. O sistema promete ser uma alternativa à monocultura do agronegócio, que depende de agrotóxicos e desmatamentos para produzir.
Os sistemas agroflorestais podem auxiliar na conservação dos solos, das microbacias e áreas florestais. Dessa maneira, “a pessoa consegue se inserir no ambiente e passa a aprender com a natureza, em vez de entrar em conflito ou destruindo-a”, afirmam os colaboradores do curso. “É uma grande oportunidade da humanida voltar a ser querida pela natureza e ter uma função importante para o planeta”, diz Bento, ministrante do curso. “Ela promove o despertar de um novo olhar, um novo entendimento da prática agrícola.”
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais