O curso realizado nos dias 21 e 22 de setembro, em Juiz de Fora, tem o objetivo de introduzir o tema do sistema agroflorestal (SAF). A agrofloresta trabalha com a criação de um desenho de assentamento agrícola, de modo a promover eficiência ecológica e econômica, imitando o processo natural de sucessão ecológica.
Os sistemas agroflorestais mesclam, na mesma área, plantas frutíferas, madeireiras, graníferas, ornamentais, medicinais e forrageiras. Dessa forma, cada espécie é plantada no espaçamento ideal para o seu desenvolvimento, atendendo às necessidades de luz, nutrientes e espaço.
A biomassa depositada no solo pela poda frequente, queda de folhas e pelos resíduos das culturas aumenta a disponibilidade de nutrientes e protege o solo, permitindo um planejamento eficiente de colheitas desde o primeiro ano de implantação, de forma que o agricultor obtenha rendimentos provenientes de culturas anuais, hortaliças e frutíferas de ciclo curto, enquanto aguarda a maturação das espécies florestais e das frutíferas de ciclo mais longo.
Diogo Jorge fez mestrado na Bélgica em Atividade Física Adaptada (em fazendas de produção orgânica); trabalha com agrofloresta há 11 anos e desde 2011 participa do Fórum de Agroecologia de Rio Pomba como palestrante e ministrando oficinas. Em 2008 morou e estudou no Ipema (Instituto de Permacultura da Mata Atlântica) e é designer de sustentabilidade formado pelo Gaia Education, curso da Rede Mundial de Ecovilas.
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