O cooktop é, basicamente, um fogão sem a parte do forno embutido. Assim, ele possui apenas as bocas do fogão, que pode ser a gás, elétrico ou por indução, sendo instalado em bancadas planejadas.
Independentemente do tipo, os cooktops devem ser destinados corretamente após o fim de sua vida útil. Essa destinação começa pela conscientização do consumidor, que deve realizar o descarte de cooktop em locais apropriados.
Para descartar seu cooktop corretamente, é importante seguir algumas diretrizes para garantir que ele seja removido de forma segura e adequada para o meio ambiente. Algumas opções para descartar cooktop incluem:
Entre em contato com a prefeitura da sua cidade e verifique se a coleta de lixo, também conhecida como “cata bagulho”, da sua cidade ou município, pode coletar itens como cooktops. Se sim, agende uma data de coleta e deixe o cooktop em local acessível para a equipe de coleta.
Outra alternativa é levar seu cooktop até o ponto de coleta mais próximo da sua casa. Você pode verificar quais são as opções no mecanismo de busca gratuito na home do Portal eCycle, no botão “Onde descartar?”.
Você ainda pode solicitar um orçamento gratuito para a retirada e descarte correto e certificado de seu cooktop preenchendo o formulário abaixo:
Os metais presentes no cooktop podem levar anos para se decompor. Se descartados em lixões e aterros, eles podem liberar alguns compostos tóxicos que prejudicam o meio ambiente e a saúde, como metais pesados.
Caso o cooktop tenha algum material plástico e o aparelho seja descartado incorretamente, ele poderá causar diversos danos. O plástico é um dos principais problemas no meio ambiente, já que ele demora muito para se decompor. E o pior é que parte de todo esse plástico – no formato de microplástico e nanoplástico – acaba entrando na cadeia alimentar e prejudicando diversos organismos, inclusive humanos.
Por sua vez, o lixo eletrônico, presente em maior quantidade nos cooktops por indução, possui diversos componentes tóxicos e até cancerígenos. Eles incluem chumbo, cádmio, cobre, mercúrio e lítio. Dessa forma, quando descartados incorretamente, esse tipo de material pode contaminar os lençóis freáticos, o solo e provocar riscos na saúde pública.
Além disso, há outros materiais que devem ter sua destinação final correta para colaborar com a logística reversa, proposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e a diminuição da poluição. Alguns exemplos incluem o vidro, a tintura e o encanamento do gás.
A escolha irá depender do estado do seu cooktop, do seu objetivo e das suas habilidades e recursos disponíveis. Antes de descartar, você pode tentar recuperá-lo com algumas alternativas, como:
Se o cooktop não serve mais para você, mas está em bom estado, uma opção é doá-lo para alguém que possa utilizá-lo. Procure instituições de caridade, abrigos, bibliotecas comunitárias ou grupos de doação da sua região. Assim, você estará contribuindo para ajudar outras pessoas e evitando que a peça vá para o lixo.
Se o cooktop tiver valor de mercado e você tiver interesse em vendê-lo, você pode optar por colocá-lo à venda em sites especializados em comércio de móveis usados, ou em grupos de venda e troca nas redes sociais.
Caso você decida doar ou revender, é importante conscientizar o próximo proprietário do eletrodoméstico sobre o descarte correto. Atente-se que você pode simplesmente estar postergando o problema, pois não há garantias de que aquele que receber o eletrodoméstico o irá descartar o cooktop adequadamente quando a hora chegar.
Então, o eletrodoméstico acaba indo para lixões e aterros, o que prejudica as intenções do doador de estender a vida útil da máquina para contribuir com a logística reversa, por exemplo.
Por ser economicamente mais acessível do que o fogão elétrico ou por indução, o cooktop a gás é um grande aliado no dia a dia de muitas pessoas. Apesar disso, os gases utilizados para o funcionamento do cooktop – Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) ou gás natural – podem causar poluição em ambientes internos.
Isso porque a queima desse gás cria calor, que faz com que as partículas de nitrogênio e oxigênio se liguem, formando dióxido de nitrogênio (NO2). Além disso, acredita-se que utilizar esse gás para cozinhar também libera monóxido de carbono (CO). Todos eles têm vários impactos negativos na saúde e podem afetar os sistemas respiratório e cardiovascular.
Além disso, os cooktops a gás emitem compostos tóxicos mesmo quando não estão sendo utilizados. Entre os mais preocupantes está o benzeno, uma substância cancerígena.
Uma das maneiras de diminuir a poluição interna é ligar o exaustor da sua cozinha enquanto estiver cozinhando. Isso porque ele faz com que a poluição vá para o ambiente externo.
Além disso, é importante deixar janelas e portas abertas para ventilar o ar. No entanto, a melhor opção para evitar a poluição e contaminação é adquirir um modelo de cooktop que não use GLP, como aqueles que funcionam por indução ou eletricidade.
Os cooktops de indução funcionam com eletricidade, assim como os fogões elétricos. A diferença é que a tecnologia de indução utiliza um campo magnético para transferir a eletricidade diretamente para uma panela e não para a superfície do cooktop.
Acredita-se que esse tipo de fogão seja melhor do que os cooktops a gás. Isso porque, além de sua poluição interna devido ao GLP, os fogões a gás também são responsáveis pela poluição atmosférica.
A produção de gás natural é um grande emissor de metano (CH4), um potente gás do efeito estufa. Um estudo da Universidade de Stanford concluiu que as emissões de metano dos fogões a gás (mesmo quando estão desligados) podem emitir o equivalente à poluição de meio milhão de automóveis.
Em relação ao consumo de energia, os cooktops por indução também ganham em relação ao fogão a gás. Um artigo publicado pelo Treehugger mostrou um experimento comparativo entre as duas tecnologias ao ferver aproximadamente 1 litro de água. Como resultado, o método de indução foi 32% mais rápido e consumiu 57% menos energia.
Dessa forma, muitas pessoas consideram os cooktops por indução o aparelho de cozimento mais “eco-friendly”. Mas são necessários mais estudos a respeito.
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