A desconstrução de edifícios no estado de Nova York surge como uma proposta estratégica para impulsionar a economia circular, gerar empregos verdes e mitigar as mudanças climáticas. Em vez de seguir o modelo tradicional de demolição, que resulta em um enorme desperdício, os especialistas da Universidade Cornell destacam em um recente estudo que a reutilização de materiais de construção pode trazer grandes benefícios econômicos e ambientais.
Com a crescente escassez de espaço em aterros sanitários e a iminente saturação dos principais aterros de Brookhaven e Seneca Falls até 2025, o estado de Nova York enfrenta um problema urgente de gestão de resíduos. Dados mostram que mais de 18 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição são gerados anualmente no estado, com quase metade desses resíduos vindo de edifícios. A maior parte é aterrada, queimada ou exportada, representando uma pressão significativa sobre os aterros e contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa. O setor de construção e os resíduos ocupam as primeiras posições no ranking de emissões do estado, responsáveis por 43% das emissões anuais.
O relatório de Cornell recomenda uma transição para a desconstrução de edifícios como parte de uma economia circular. Esta prática envolve a desmontagem sistemática de estruturas para a reutilização de materiais que, além de manterem valor econômico, também conservam o carbono incorporado. Especialistas apontam que 90% dos materiais de construção podem ser reutilizados ou reciclados, incluindo madeira, aço, tábuas de assoalho e acessórios. A reutilização desses materiais não apenas alivia a pressão sobre os aterros, mas também reduz as emissões de carbono e promove um desenvolvimento mais sustentável.
Se o estado de Nova York implementasse medidas para converter até três quartos das demolições em desconstruções, o impacto econômico seria expressivo: a economia local poderia lucrar entre US$ 872 milhões e US$ 1,4 bilhão, enquanto de 8.130 a 12.630 empregos seriam criados. Além disso, a recuperação de até 420 mil toneladas de materiais para reutilização poderia transformar o setor de construção, gerando um mercado robusto e sustentável de materiais recicláveis.
Entre as 19 recomendações feitas no estudo, estão o desenvolvimento de infraestrutura para armazenar materiais reutilizáveis e a criação de uma força de trabalho capacitada para conduzir essas operações. A deputada estadual Anna Kelles destacou a urgência de agir, lembrando que os aterros estão se aproximando de sua capacidade máxima e que uma economia circular bem estabelecida também ajudaria a mitigar as interrupções nas cadeias de suprimentos, como as vistas durante a pandemia.
A transição para uma economia de construção circular é vista pelos especialistas como um imperativo econômico e social, fundamental para atingir as ambiciosas metas climáticas delineadas pelo estado na Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária de 2019. Políticas locais, como as adotadas recentemente pela cidade de Auburn, poderiam servir de modelo para que outras localidades em Nova York implementassem programas de desconstrução, promovendo um mercado acessível e uma oferta de materiais de qualidade.
A urgência em enfrentar as mudanças climáticas e os desafios relacionados à gestão de resíduos em Nova York reforça a importância de medidas como a desconstrução de edifícios. Ao priorizar a reutilização de materiais, o estado pode não apenas reduzir suas emissões, mas também criar uma economia mais resiliente e sustentável para as próximas gerações.
A desconstrução de edifícios no estado de Nova York surge como uma proposta estratégica para impulsionar a economia circular, gerar empregos verdes e mitigar as mudanças climáticas. Em vez de seguir o modelo tradicional de demolição, que resulta em um enorme desperdício, os especialistas da Universidade Cornell destacam que a reutilização de materiais de construção pode trazer grandes benefícios econômicos e ambientais.
Com a crescente escassez de espaço em aterros sanitários e a iminente saturação dos principais aterros de Brookhaven e Seneca Falls até 2025, o estado de Nova York enfrenta um problema urgente de gestão de resíduos. Dados mostram que mais de 18 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição são gerados anualmente no estado, com quase metade desses resíduos vindo de edifícios. A maior parte é aterrada, queimada ou exportada, representando uma pressão significativa sobre os aterros e contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa. O setor de construção e os resíduos ocupam as primeiras posições no ranking de emissões do estado, responsáveis por 43% das emissões anuais.
O relatório de Cornell recomenda uma transição para a desconstrução de edifícios como parte de uma economia circular. Esta prática envolve a desmontagem sistemática de estruturas para a reutilização de materiais que, além de manterem valor econômico, também conservam o carbono incorporado. Especialistas apontam que 90% dos materiais de construção podem ser reutilizados ou reciclados, incluindo madeira, aço, tábuas de assoalho e acessórios. A reutilização desses materiais não apenas alivia a pressão sobre os aterros, mas também reduz as emissões de carbono e promove um desenvolvimento mais sustentável.
Se o estado de Nova York implementasse medidas para converter até três quartos das demolições em desconstruções, o impacto econômico seria expressivo: a economia local poderia lucrar entre US$ 872 milhões e US$ 1,4 bilhão, enquanto de 8.130 a 12.630 empregos seriam criados. Além disso, a recuperação de até 420 mil toneladas de materiais para reutilização poderia transformar o setor de construção, gerando um mercado robusto e sustentável de materiais recicláveis.
Entre as 19 recomendações feitas no white paper, estão o desenvolvimento de infraestrutura para armazenar materiais reutilizáveis e a criação de uma força de trabalho capacitada para conduzir essas operações. A deputada estadual Anna Kelles destacou a urgência de agir, lembrando que os aterros estão se aproximando de sua capacidade máxima e que uma economia circular bem estabelecida também ajudaria a mitigar as interrupções nas cadeias de suprimentos, como as vistas durante a pandemia.
A transição para uma economia de construção circular é vista pelos especialistas como um imperativo econômico e social, fundamental para atingir as ambiciosas metas climáticas delineadas pelo estado na Lei de Liderança Climática e Proteção Comunitária de 2019. Políticas locais, como as adotadas recentemente pela cidade de Auburn, poderiam servir de modelo para que outras localidades em Nova York implementassem programas de desconstrução, promovendo um mercado acessível e uma oferta de materiais de qualidade.
A urgência em enfrentar as mudanças climáticas e os desafios relacionados à gestão de resíduos em Nova York reforça a importância de medidas como a desconstrução de edifícios. Ao priorizar a reutilização de materiais, o estado pode não apenas reduzir suas emissões, mas também criar uma economia mais resiliente e sustentável para as próximas gerações.
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