Comemorado em 2 de fevereiro, Dia Mundial dedicado a esses sítios conta com programação especial no Brasil e concurso internacional de fotos
Zig Koch/SBF/MMA
Para comemorar o Dia Mundial das Áreas Úmidas (World Wetlands Day), em 2 de fevereiro, o Ministério do Meio Ambiente, além de organizar debates, publicou um guia em formato digital, voltado a parceiros, organizadores de eventos e educadores que queiram aproveitar a data para chamar a atenção para o papel das áreas úmidas na redução do impacto de eventos climáticos extremos como secas, enchentes e ciclones.
De acordo com o material, as áreas úmidas agem como uma esponja natural que absorvem e armazenam excessos de chuva e reduzem as enchentes. Durante a seca, elas liberam a água armazenada, atrasando o início das secas e diminuindo a falta de água.
Fotografia
Para mobilizar o público jovem, o Concurso de Fotos para Juventude sobre Áreas Úmidas, convida pessoas entre 18 e 25 anos, de todo o mundo, a tirar fotos, em formato digital, de qualquer tipo de área úmida que ajude a lidar com eventos climáticos extremos.
As inscrições começam no dia 2 de fevereiro e vão até à meia-noite do dia 2 de março, no horário suíço (+3h em relação a Brasília). Podem ser enviadas até três imagens neste endereço eletrônico, onde o regulamento completo está disponível.
O prêmio será uma viagem para uma Área Úmida – um Sítio Ramsar (de área úmida, veja mais sobre a Convenção de Ramsar abaixo). Para outras informações: cnzu@mma.gov.br.
Dia mundial
A data foi definida pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar em homenagem ao dia da adoção da Convenção: 2 de fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar.
É um tratado intergovernamental criado no intuito de proteger os habitats aquáticos importantes para a conservação de aves migratórias e que passou a abranger as demais áreas úmidas para promover sua conservação, uso sustentável e o bem-estar das populações humanas que delas dependem.
Ramsar estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre países. As ações estão fundamentadas no reconhecimento, pelos países signatários da Convenção, da importância ecológica e do valor social, econômico, cultural, científico e recreativo de tais áreas.