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Dieta à base de plantas é a mesma coisa que o veganismo? Entenda

O termo “dieta à base de plantas” deriva do inglês plant-based diet, um plano alimentar que foi popularizado ao longo do tempo. Seu objetivo é minimizar o consumo de alimentos de origem animal, focando em alimentos vegetais como frutas, legumes, verduras, nozes, sementes e grãos vegetais. 

Embora seja usado como sinônimo do veganismo, eles não significam a mesma coisa. Enquanto o veganismo é um estilo de vida que exclui totalmente produtos de origem animal, a dieta à base de plantas foca apenas na alimentação e não possui um plano dietético específico. 

Existem certos padrões da dieta à base de plantas que são específicos do indivíduo e o que ele deseja cortar da alimentação. Desse modo, existem diferentes tipos de alimentação plant-based que dependem até que ponto uma pessoa inclui produtos de origem animal na sua dieta. 

Prato plant based
Plant-based: por que aderir a esse estilo de vida?

Princípios e tipos da dieta à base de plantas

Os princípios básicos de uma dieta plant-based são: 

  • Enfatizar alimentos integrais e minimamente processados;
  • Redução do consumo de alimentos de origem animal; 
  • Concentrar-se em plantas, incluindo vegetais, frutas, grãos integrais, legumes, sementes e nozes, que devem constituir a maior parte do que se come. 

Portanto, diversas outras dietas vegetarianas podem ser categorizadas como dietas à base de plantas, como:

  • Pescetarianismo; 
  • Ovolactovegetarianismo; 
  • Lactovegetarianismo; 
  • Ovovegetarianismo;
  • Flexitarianismo. 

Qual a diferença entre plant-based e vegano?

Como já mencionado, o veganismo é um estilo de vida que se caracteriza pela total eliminação do consumo de qualquer produto de origem animal ou resultante do sofrimento animal. Uma pessoa vegana se abstém do consumo de carne, laticínios, ovos, seda, couro, produtos de limpeza ou higiene pessoal e outros que possam conter ingredientes animais. 

Por outro lado, uma alimentação à base de plantas, como sugerido pelo seu nome, é apenas um plano alimentar. Ela consiste em seguir uma dieta que não possui parâmetros éticos, diferentemente do veganismo.  

De fato, muitas pessoas que escolhem uma dieta à base de plantas não excluem totalmente o consumo de alimentos animais, mas sim, reduzem-o. 

É uma dieta saudável? 

Não necessariamente. Todas as dietas podem ser saudáveis ou não, dependendo do que se é consumido. Como o termo “plant-based” não é exatamente regulamentado, ele tornou-se uma ferramenta de marketing amplamente utilizada. O seu selo pode ser encontrado em produtos de saúde duvidosos, como macarrão instantâneo ultraprocessado e barras energéticas. 

No entanto, apenas a diminuição de alimentos de origem animal, como a carne, pode ser benéfica à saúde. 

A carne vermelha é comumente conhecida como um alimento problemático, associado ao desenvolvimento de doenças cardíacas e outras condições crônicas. Portanto, reduzir o seu consumo e focar em alimentos vegetais pode ser um método de reduzir o risco dessas condições. 

Benefícios da dieta à base de plantas 

Existem diversos benefícios em seguir uma dieta à base de plantas. Veja alguns deles: 

Pode diminuir o risco de desenvolver câncer

Um estudo que seguiu a alimentação de mais de 79 mil homens americanos comprovou que uma dieta rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes, nozes e sementes é associada a um risco 22% menor de desenvolver câncer colorretal em comparação com indivíduos que comem uma menor quantidade de alimentos vegetais.

Similarmente, um estudo da dieta de 76 mil pessoas indicou que seguir uma dieta saudável à base de plantas poderia estar associada a um menor risco de câncer de mama. 

Além disso, uma análise de 2022 comprovou que dietas à base de plantas podem estar associadas a um risco menor de câncer no sistema digestivo, incluindo câncer de pâncreas, cólon, reto e colorretal. 

Reduz o declínio cognitivo

Verduras, frutas e legumes são ricos em antioxidantes — substâncias capazes de atrasar ou inibir a oxidação de um substrato oxidável. Seu papel é proteger as células sadias do organismo contra a ação oxidante, combatendo a produção de radicais livres.

Algumas pesquisas realizadas em animais já associaram o consumo desses compostos à reversão de déficits cognitivos, como a redução do progresso de Alzheimer. Já uma análise de nove estudos associou o alto consumo de frutas e vegetais com uma redução de 20% no risco de desenvolver comprometimento cognitivo ou demência.

Pode reduzir os riscos de desenvolver diabetes

Adotar uma dieta à base de plantas com o foco em alimentos minimamente processados pode reduzir suas chances de desenvolver diabetes. Segundo uma pesquisa, essa alimentação pode melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir a resistência à insulina.

Similarmente, um estudo realizado com mais de 200 mil pessoas descobriu que pessoas que aderiram a um padrão alimentar saudável baseado em vegetais tiveram um risco 34% menor de desenvolver diabetes do que pessoas que seguiram hábitos alimentares pouco saudáveis.

Vacas no pasto
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Benefícios ao meio ambiente

A indústria pecuária é uma grande contribuinte para o aquecimento global e a poluição ambiental. As emissões de gases do efeito estufa, desmatamento de áreas verdes para campos de pasto e outros fatores desse mercado causam impactos significativos no meio ambiente. Portanto, seguindo a lógica, a redução de consumo dos produtos dessa indústria faria bem ao meio ambiente. 

De acordo com uma matéria publicada no site Scientific American, adotar uma dieta à base de plantas pode oferecer grandes benefícios ao meio ambiente. 

Cerca de 40% das emissões de gases do efeito estufa, por exemplo, são causadas pelo impacto da agricultura e agropecuária. Assim, a redução do consumo de carne vermelha pode ajudar a amenizar esses números. 

De acordo com um estudo, se todos os americanos cortassem o seu consumo de carne em pelo menos 25%, existiria a redução de 1% das emissões anuais de gases do efeito estufa. E embora o número pareça pequeno, adotar uma alimentação plant-based pode beneficiar as florestas tropicais e, consequentemente, sua população — como os indígenas.


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