A dislexia, também conhecida como dislexia do desenvolvimento, é um transtorno de aprendizagem que a comunidade médica considera como sendo de origem neurobiológica. Entretanto, há outras áreas do conhecimento que divergem quanto à origem da dislexia. Independente disso, a pessoa com dislexia apresenta um comportamento diferente da maioria no que diz respeito aos processos relacionados à leitura.
A principal característica da pessoa com dislexia, chamada de dislexa, é a dificuldade para associar a imagem das letras ao som que elas representam. Mas, de acordo com o site do Ministério da Saúde, a dislexia também apresenta outros sintomas, tais como:
O diagnóstico da dislexia é feito com base em consultas, avaliação multidisciplinar, processamento auditivo e audiometria (avaliação da capacidade para apreender os diferentes sons da fala), treinamento auditivo em cabine e exame neurológico.
É importante que o diagnóstico seja realizado precocemente, pois se diagnosticada tarde a dislexia pode causar prejuízos emocionais na criança e aumentar a defasagem escolar. Para isso, é preciso que a criança (ou adulto) com a suspeita de dislexia seja analisada por uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico. Dependendo do andamento da consulta, a equipe multidisciplinar pode demandar avaliação de outros profissionais como neurologistas ou oftalmologistas, por exemplo.
O tratamento da dislexia é realizado de acordo com a necessidade de cada pessoa. A partir de uma avaliação minuciosa e conhecendo as particularidades de cada caso, os motivos das dificuldades, o potencial e as características do indivíduo, o profissional capacitado utilizará a abordagem terapêutica que achar mais adequada para a situação.
Com o tratamento é possível que a pessoa com dislexia apresente melhora consistente e progressiva. Quem possui dislexia consegue contornar a dificuldade e superar os obstáculos na forma de lidar com a linguagem. Mesmo no caso da dislexia diagnosticada tardiamente, os adultos aprendem a conviver com o transtorno, e, com o tratamento adequado, desenvolvem estratégias que compensarão as dificuldades, o que traz ganhos para a vida do dislexo, principalmente no que diz respeito à vida acadêmica. Mas para obter sucesso é importante que haja entrosamento entre o profissional da saúde e a pessoa com dislexia.
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