A doença inflamatória intestinal (DII) é um termo genérico feito para abranger toda e qualquer condição categorizada pela inflamação dos intestinos. Ela afeta diretamente o sistema digestivo.
Existem alguns tipos de doença inflamatória intestinal, porém, o termo é majoritariamente usado para descrever casos de doença de Crohn e colite ulcerativa.
A doença de Crohn é categorizada pela inflamação do revestimento do trato digestivo e pode afetar da boca até o anus. Ela geralmente afeta o intestino delgado ou a parte de cima do intestino grosso. As áreas afetadas não são contínuas e aparecem como manchas perto de partes saudáveis do intestino.
A colite ulcerativa causa a inflamação e úlceras do revestimento superficial do intestino grosso (cólon) e do reto. A área afetada é contínua e geralmente começa no reto e se espalha até o cólon.
Tanto a doença de Crohn como a colite ulcerativa apresentam os mesmo sintomas, aos quais são inclusos:
Não são todos os pacientes das doenças inflamatórias intestinais que apresentam todos esses sintomas. É possível que alguns sofram de sintomas extras como anemia e febre.
Causas comuns para o desenvolvimento de doenças inflamatórias intestinais incluem a predisposição genética, resposta do sistema imunológico e gatilhos ambientais — como fumar, estresse, episódios depressivos e uso de medicamentos.
O sistema imunológico de pessoas com DII, às vezes, confundem alimentos com patógenos e corpos estranhos e liberam anticorpos que causam inflamações no intestino.
Quando não tratados, episódios severos de DII podem resultar em fístulas anais, osteoporose, anemia, pedra nos rins, desnutrição e doenças renais. Por isso, o acompanhamento médico é indicado. As DII são identificadas a partir de exames de sangue, fezes ou outros mais complexos como a colonoscopia.
O tratamento da doença inflamatória intestinal envolve a prescrição de remédios — antibióticos, aminossalicilatos, corticosteroides e imunomoduladores.
Acredita-se que os microplásticos podem estar envolvidos nas doenças inflamatórias intestinais. Um estudo publicado no jornal Environmental Science & Technology indica que pessoas com DII têm 50% mais microplásticos em suas fezes que pessoas sem a condição.
Os cientistas não conseguiram apontar os microplásticos como causadores da doença, mas foi possível criar uma relação entre esses dois fatores. Ainda é possível que as DII façam com que os pacientes retenham mais microplásticos que pessoas saudáveis.
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