A dor é uma experiência e uma sensação emocional e/ou física desagradável que está associada a danos nos tecidos. Embora incômoda, ela é uma das ferramentas mais importantes do nosso organismo, porque permite que o corpo reaja e previna mais danos aos tecidos, e aparece quando um sinal viaja através das fibras nervosas até o cérebro para interpretação.
Imagine, por exemplo, o que aconteceria se você não sentisse nada ao colocar a mão em um fogão quente. A sensação de incômodo é a maneira que o corpo tem de avisar a você que algo está errado e que precisa de atenção.
A experiência é diferente para cada pessoa e existem várias maneiras de sentir e descrever a dor. No entanto, quer venha de uma picada de abelha, um osso quebrado ou uma doença de longa duração, em todo caso ela é uma experiência sensorial e emocional desagradável.
Ela tem várias causas e as pessoas respondem a ela de maneiras múltiplas e individuais. A dor que você atravessa pode ser incapacitante para outra pessoa. Essa variação pode, em alguns casos, dificultar a definição e o tratamento do problema.
A sensação pode ser consistente, começar e parar com frequência ou ocorrer apenas em algumas condições. Pode ser aguda, desenvolver-se repentinamente e durar um curto período de tempo, ou crônica, com sensações contínuas que duram ou retornam repetidamente ao longo de vários meses ou anos, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida.
Além disso, pode ser localizada, como quando está associada a uma lesão, por exemplo, ou generalizada, como é o caso das dores gerais do corpo que estão associadas à gripe.
Existem várias maneiras de categorizar a dor. Uma é separá-la em aguda e crônica. A variante aguda geralmente surge repentinamente e tem uma duração limitada. Frequentemente, é causada por danos a tecidos, como ossos, músculos ou órgãos, e o início costuma ser acompanhado por ansiedade ou sofrimento emocional.
A dor crônica dura mais do que a aguda e geralmente é um pouco resistente ao tratamento médico. Geralmente está associada a uma doença de longa duração, como a osteoartrite. Em alguns casos, como na fibromialgia, é uma das características definidoras da doença. A dor crônica pode ser o resultado de tecido danificado, mas muitas vezes é atribuível a danos nos nervos.
Tanto a variante aguda quanto a crônica podem ser debilitantes e ambas podem afetar e ser afetadas pelo estado de espírito de uma pessoa. Entretanto, a natureza da dor crônica torna a pessoa que a experimenta mais suscetível a consequências psicológicas, como depressão e ansiedade. Ao mesmo tempo, a angústia psicológica pode amplificar o sofrimento físico.
Cerca de 70% das pessoas com dor crônica tratadas com analgésicos experimentam episódios do que é chamado de dor irruptiva, cujos episódios ocorrem mesmo quando o analgésico está sendo usado regularmente.
Às vezes, pode ser espontânea ou desencadeada por um evento aparentemente insignificante, como rolar na cama; outras vezes, pode ser o resultado do efeito da medicação para a dor antes da hora da próxima dose.
Esse tipo de dor geralmente é intenso e de curta duração. É como o corpo alerta a pessoa sobre uma lesão ou dano localizado no tecido. O tratamento da lesão subjacente geralmente resolve a dor aguda. Ela aciona o mecanismo de luta ou fuga do corpo, muitas vezes resultando em batimentos cardíacos e taxas de respiração mais rápidas. Confira os tipos de dor crônica:
A dor crônica pode ser causada por muitos fatores diferentes. Muitas vezes, as condições que acompanham o envelhecimento normal podem afetar ossos e articulações de maneiras que causam dor crônica. Outras causas comuns são danos aos nervos e lesões que não cicatrizam adequadamente.
Existem inúmeras possíveis causas para esta variante. A dor nas costas, por exemplo, pode ser causada por um único fator ou por uma combinação dos seguintes fatores:
A dor crônica também pode estar associada a uma doença, como artrite reumatoide, osteoartrite, fibromialgia, câncer, esclerose múltipla, úlceras estomacais, AIDS, complicações da vesícula biliar e doenças crônicas, entre outras.
Em alguns casos, entretanto, a fonte da dor crônica pode ser uma questão muito complexa e até misteriosa de se desvendar. Embora possa começar com uma lesão ou doença, pode desenvolver uma dimensão psicológica após a cura do problema físico.
Esse fato por si só já torna difícil definir um único curso de tratamento, e é por isso que os profissionais de saúde frequentemente descobrem que precisam tentar vários tipos diferentes de etapas curativas.
A dor é geralmente classificada pelo tipo de dano que a causa. As duas categorias principais são dor causada por lesão tecidual, também chamada de nociceptiva, e dor causada por lesão nervosa, também chamada de neuropática. Uma terceira categoria é a psicogênica, que é afetada por fatores psicológicos.
A dor psicogênica na maioria das vezes tem origem física no dano ao tecido ou ao nervo, mas o sofrimento causado por esse dano é aumentado ou prolongado por fatores como medo, depressão, estresse ou ansiedade. Em alguns casos, origina-se de uma condição psicológica.
A dor também é classificada pelo tipo de tecido envolvido ou pela parte do corpo afetada. Por exemplo, ela pode ser referida como dor muscular ou nas articulações.
Certos tipos de dor são chamados de síndromes. Por exemplo, a síndrome da dor miofascial se refere à sensação desencadeada por pontos-gatilho localizados nos músculos do corpo. A fibromialgia é um exemplo.
Para ferimentos leves que não requerem atenção médica, experimente:
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais