As obras para os estádios que vão sediar a Copa do Mundo de futebol, em 2014, ocorrem por todo o país. Alguns projetos, como o Estádio Nacional Mané Garrincha (em Brasília) e a Arena Pantanal (em Cuiabá), têm iniciativas para buscar a certificação de sustentabilidade, mas nenhum projeto se compara, em termos de propaganda ambiental, ao já construído estádio Janguito Malucelli, em Curitiba.
A arena é propriedade do Corinthians Paranaense, ex- J. Malucelli, um dos primeiros clube-empresa do Brasil. Construído em 2007, em um dos antigos centros de treinamento do clube pelo custo de R$ 1,2 milhão, o Janguito preza tanto a questão ambiental que passou a ser conhecido como Ecoestádio, o primeiro estádio sustentável do Brasil.
Com capacidade para 6 mil pessoas de acordo com o site oficial do clube, a arquibancada é o que chama mais atenção. Em vez de ser cimentado, o morro que existia no terreno manteve suas características. Cadeiras foram instaladas sobre a elevação, que teve grama plantada ao redor. De acordo com o grupo J. Malucelli, responsável pela construção da arena, ela foi “concebida para causar o menor impacto ambiental possível. Tudo é ecologicamente correto: a arquibancada é escavada na terra, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada”, relata nota no site da empresa.
O simpático estádio apresenta outras duas características curiosas. O banco de reservas é feito de madeira e contém até uma cobertura. O placar da arena não é eletrônico (para economizar energia). Em seu lugar, é utilizado um marcador de madeira, que tem o desenho de uma casa (representando o mandante do jogo) e um ônibus (que indica o desempenho do time visitante).
Na última quarta-feira, o Atlético-PR venceu o Roma (também do Paraná) por 4×0 e bateu o recorde de público do Janguito, com 3.472 pessoas presentes.
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