A economia social é um conceito de desenvolvimento social que surgiu em 1830. O conceito deriva da publicação de um tratado na Universidade de Lovaina, em Paris, por Charles Dunoyer.
O termo é usado para descrever as atividades empresariais impulsionadas por missões sociais e destinadas a serem economicamente viáveis. Isso inclui o trabalho de cooperativas, associações sem fins lucrativos, fundações e locais de trabalho social.
O conceito de economia social surgiu no contexto da Revolução Industrial, com a influência do pensamento socialista do século XIX. A ideia era formar práticas de:
Desse modo, dando origem a novas formas de organização, como as cooperativas. Uma cooperativa é uma sociedade civil, formada por no mínimo 20 pessoas. Ela é gerida de forma democrática e participativa, com objetivos econômicos e sociais comuns.
Apesar de ser marcada por este tratado, a economia social também começou a ser gestada por conta dos ideais da Revolução Francesa. Além do idealista francês Louis Blanc, que incluíam liberdade, fraternidade e igualdade. Nesse período, começaram a surgir cooperativas de trabalhadores, produção de bens e serviços. Todos que aumentavam as capacidades do emprego e reduziam as desigualdades sociais e a exclusão social em geral.
Mas a economia social possui diferentes escolas teóricas. Entre elas, estão a socialista, social-cristã reformista, a escola liberal e a escola solidária.
A conscientização dos problemas gerados pela desigualdade social, como produto da economia capitalista, tem um potencial de reorientar os mercados. Parte dos atores políticos sabe da importância de atender as necessidades sociais. Dessa forma, a economia social é um elemento legítimo no contexto do trabalho e investimento ético.
Algumas previsões sugerem que o futuro capitalismo pode acomodar, talvez até mesmo exigir, à medida que a recessão se aprofunda, as energias da economia social para criar novos mercados e atender às necessidades de bem-estar, além do terceiro setor.
Um corpo de pesquisa surgiu examinando as características econômicas das empresas sociais, associações e fundações. Também foi observado como elas conseguem ou não gerenciar a interface entre o mercado e as prioridades éticas. Entretanto, pouco se sabe sobre o que é estar envolvido na economia social ou sobre quais diferenças sociais atores ganham com a experiência.
No entanto, a maior parte do pensamento acadêmico e político presume que a prática da economia social é recompensadora e empoderadora.
Uma empresa pautada nos moldes da economia social, precisa ser autônoma em relação ao Estado. Dentre outros objetivos dessa empresa, destacam-se:
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais