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Estudos indicam a razão para o efeito relaxante do álcool

O efeito relaxante do álcool é algo explorado constantemente. A bebida é usada comumente para “relaxar” no fim do dia, quase como um ritual ou uma tradição seguida por muitos. Porém, diversas pesquisas indicam o oposto. O álcool não ajuda a relaxar e pode estar associado a distúrbios de sono, como a insônia, e com outros problemas, como a ansiedade e a depressão — nenhum que indique uma mentalidade relaxada. 

Então de onde veio essa tradição? Como a associação do relaxamento com o álcool teve origem? Acredita-se que a história da bebida possa indicar onde essa relação começou. 

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A origem da tradição

Acredita-se que a origem desses ensinamentos populares se ancorou em explorações vitorianas e eduardianas. Exploradores britânicos tinham a tradição de consumir pequenas quantidades de álcool no final do dia por conta de suas “propriedades medicinais” — esses homens acreditavam que a bebida ajudava a aliviar sintomas de febre e também do desgaste emocional de viagens. No passado, principalmente entre os séculos 19 e 20, era comum que médicos considerassem a bebida como um medicamento de vários benefícios. 

Como o álcool age em um efeito bifásico — primeiro como um estimulante e depois como um depressor —, profissionais do século 19 usavam-o como um modo de manter o organismo equilibrado. 

O avanço da medicina e as críticas ao ato de beber enraizados pela campanha católica diminuíram as instâncias onde o álcool foi usado na medicina. Porém, exploradores continuaram usando-o e justificando seu consumo baseando-se nas, previamente consideradas, crenças médicas.  

Além disso, muitas pessoas na época acreditavam nos “efeitos depressivos do clima”, e que a bebida conseguia aliviar seus sintomas. 

Embora a medicina tenha avançado e os perigos do álcool ainda sejam compartilhados pela comunidade médica, acredita-se que o passado tenha influenciado a atualidade nessas crenças. Então, o efeito relaxante do álcool pode não ser uma verdade absoluta, e sim, resultado de tradições originadas no século 19. 

O verdadeiro efeito do álcool 

Como já mencionado, o álcool tem um efeito bifásico. Ele age aumentando os níveis de dopamina no cérebro (o que resulta em sentimentos de euforia), e também inibindo neurotransmissores excitatórios (que retarda o funcionamento do cérebro). Quando a sensação de euforia passa, continuamos com o efeito depressor da bebida. 

Portanto, o efeito relaxante do álcool ocorre por ele ser um sedativo. A liberação de dopamina auxilia na inibição de medos, ansiedades e pode ajudar no humor em geral, fazendo com que nos sentimos mais relaxados. Porém, depois de um tempo os efeitos param de funcionar. 

Esse é um dos perigos das bebidas alcoólicas. Buscando essa sensação novamente, é comum que enchemos outro copo, e outro, e outro… Continuando um ciclo. Por isso, é extremamente importante que a bebida seja administrada com moderação. 

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Como relaxar sem o álcool 

Já foi comprovado que o efeito relaxante do álcool não existe e pode resultar em problemas de saúde, como o alcoolismo. Porém, as tradições do seu “uso medicinal” podem criar uma certa dependência. Então, como substituir esse hábito por algo mais saudável? 

Em primeira instância, é importante notar que sentimentos de ansiedade podem significar outros problemas na saúde mental. O acompanhamento psicológico ou psiquiátrico podem ajudar a aliviar essas emoções e oferecer outros jeitos de lidar com elas.

Outros hábitos saudáveis que podem oferecer efeitos relaxantes são a pintura, a leitura e até mesmo ouvir música. 


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