Apesar de acréscimo, ainda falta muito para que centrais mecanizadas operem com volume alto
A Prefeitura de São Paulo registrou aumento de 12% na coleta de lixo reciclável na cidade, um mês depois da lei das sacolinhas entrar em vigor, de acordo com o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro.
Ainda assim, as duas centrais mecanizadas de triagem continuam operando com volume bem abaixo da capacidade máxima.
Para Pedro, o aumento está relacionado ao uso da sacola biodegradável, que, segundo ele, facilita a coleta seletiva. “O cidadão está respondendo positivamente”, afirmou o secretário, após entrevista à Rádio Estadão.
A lei
“Agora temos de trabalhar para que todos consigam se adequar e a gente tenha a sacolinha como instrumento de educação ambiental, não como vilã”, ressaltou Pedro.
Começou a valer no dia 5 de abril a Lei Municipal 15.374/2011, que determina o uso de novas sacolinhas plásticas nos supermercados de São Paulo.
Em vez das sacolinhas de cor branca, derivadas de petróleo e consideradas nocivas ao meio ambiente, os consumidores encontrarão sacolinhas nas cores verde ou cinza, maiores e mais resistentes, e que tenham pelo menos 51% de sua composição derivada de matéria-prima renovável, como cana-de-açúcar.
Depois de ser usada pelo consumidor para carregar as compras, a “sacola verde” deverá ser reutilizada somente para o descarte do lixo reciclável que é recolhido pelo Programa de Coleta Seletiva. São eles: metal, papel, plástico e vidro, que serão encaminhados para centrais mecanizadas de triagem.
Já a “sacola cinza”, por sua vez, deverá ser reutilizada pelo cidadão para o descarte do lixo comum, recolhidos pela coleta convencional, como por exemplo, restos de comida, papel sujo, bitucas de cigarro e fraldas.
Fonte: EcoD
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