Descartar embalagem de remédio corretamente é uma tarefa simples e que evita efeitos nocivos sobre a saúde humana e o meio ambiente animais e humanos. Mas como descartar a embalagem de remédio de forma adequada?
Basicamente, cada medicamento possui três tipos de embalagem e cada uma delas precisa de uma destinação específica. A embalagem de medicamentos que fica em contato direto com o remédio, que pode ser o blister, frascos ou outros tipos de cartelas, é chamada de embalagem primária.
A embalagem de medicamentos é dividida em três tipos: a embalagem primária, embalagem secundária e a terciária. Confira exemplos desse tipo de embalagem:
O blister é a embalagem que envolve o medicamento, propiciando a preservação da funcionalidade do produto evitando que os usuários se contaminem pelo contato com o remédio. Ela caracteriza as cartelas, que possuem uma forma baseada no plástico PVC, onde o remédio fica armazenado dentro de uma bolha.
A embalagem de remédio secundária é aquela que não fica diretamente em contato com o medicamento, e normalmente é composta por papel, como na imagem abaixo:
Em contato com o ambiente, os medicamentos podem apresentar atividade tóxica durante ou após a sua decomposição. Dessa forma, é preciso saber como descartar remédios corretamente, a fim de evitar contaminação do solo por medicamentos, e consequentemente da água também, danos em animais e em pessoas que trabalham na coleta do lixo ou que eventualmente venham a consumir animais e água contaminados. Por isso, evite descartar os medicamentos no lixo comum e busque aprender sobre o descarte de medicamentos impactos socioambientais.
Para entregar medicamentos dentro do prazo, que estão em desuso, leve-os em farmácias solidárias e instituições voluntárias que repassam os produtos para outras pessoas. Você pode procurar esses locais na sua cidade, e caso não ache, é necessário levar o medicamento em desuso para pontos de coleta de medicamentos vencidos.
Ao descartar o medicamento pelo sistema de esgoto, aumentamos a chance de contaminação de animais marinhos e dos próprios animais terrestres e de humanos. Isso porque, uma vez no esgoto, o medicamento pode parar no mar ou em outros corpos d’água, onde entra em contato com organismos vivos, causando prejuízos à sua reprodução e ao desenvolvimento. Por isso se está procurando como descartar remédio vencido, saiba que é preciso evitar o descarte no encanamento a qualquer custo.
Antibióticos descartados na natureza têm contribuído para a geração de superbactérias e o descarte incorreto de medicamentos. Anticoncepcionais, antidepressivos e analgésicos, por sua vez, têm causado pressão sobre os peixes, graças a pessoas que não sabem onde jogar remédio vencido.
E, por meio da alimentação e da ingestão da água contaminada por esses medicamentos, os humanos também são prejudicados. A exposição a níveis elevados de estrogênio (hormônio presente nos anticoncepcionais) presente na água de consumo, por exemplo, aumenta as chances de desenvolvimento dos cânceres de mama e de ovário para as mulheres e pode levar à diminuição dos genitais e redução do nível de esperma para os homens.
Desta forma, você pode procurar onde doar remédios, para aqueles que ainda estão dentro do prazo. Também é possível levar seus medicamentos vencidos para pontos de coleta que fazem a logística reversa do produto. Essas ações ajudam o meio ambiente, e a saúde humana, garantindo um planeta seguro para todos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece como obrigatoriedade o descarte correto de embalagem de medicamentos. Assim, evita-se o descarte de medicamentos no meio ambiente. O processo de logística reversa dos medicamentos é regulamentado pelo Decreto 10.388, que determina que as farmácias e drogarias devem aceitar medicamentos fora de validade, ou em desuso, para encaminhá-los ao seu destino final sem risco de contaminação.
O descarte correto de medicamentos é uma responsabilidade não apenas das empresas do ramo da saúde, mas também do consumidor. Todas as pessoas que fazem o uso de medicamentos tem a obrigação, segundo a lei, de saber fazer o descarte de medicamentos vencidos, ou em desuso, no local adequado, evitando o impacto ambiental de medicamentos.
Tenha cuidados com os medicamentos, em hipótese alguma opte por tomar remédio vencido. Afinal, mesmo que os efeitos adversos dos medicamentos sejam raros, eles ainda podem acontecer. Sem contar que a data de validade serve para apontar quando o remédio vai perder a funcionalidade. Por isso, mesmo que você tenha um medicamento vencido há 2 meses, ou menos, não faça o uso.
Os medicamentos e outros produtos químicos farmacêuticos são, em sua maioria, incinerados de maneira ambientalmente adequada. Isso acontece alguns estágios depois de você destinar o resíduo para onde jogar remédio fora, após o processo de logística reversa de empresas coletoras e seu processamento.
Possuir um controle dos remédios que possui pode ajudar na economia e evitar desperdícios. Antes de ira ao médico atualize a lista de remédios que você já possui e a apresente ao médico na hora da consulta.
Ao adquirir medicamentos, compre a quantidade mais próxima do possível. Esso evitará desperdícios com sobras desnecessárias.
Não interrompa o tratamento médico por conta própria. Caso identifique algum problema ao longo do processo terapêutico, consulte seu médico.
Compre medicamentos apenas quando for realmente necessário
Mantenha seus medicamentos organizados em uma caixa de remédios, a popular “farmacinha” OU “armário de medicamentos. Isso facilitará na hora dos primeiros socorros, no controle dos produtos disponíveis e aferição dos prazos de validade.
Mantenha sua caixa de remédios em lugar separado e seguro, longe da luz, umidade e do alcance das crianças.
Periodicamente revise sua caixa de remédios, separando os medicamentos em desuso e aqueles com prazo de validade vencido, dos outros.
No caso de existirem farmácias solidárias em sua região, uma boa prática é doar aqueles medicamentos em desuso, mas dentro do prazo, para estas instituições.
Em hipótese alguma descarte seus medicamentos na pia, no vaso sanitário ou lixo comum. Há severos riscos de impactos ambientais e sociais nessa atitude.
Pesquise por “pontos de descarte de medicamentos” próximos de sua localização no buscador do eCycle (Iink). Há muitas opções de farmácias e unidades de saúde que recebem estes produtos com a garantia de um descarte ambientalmente correto.
Caso não encontre pontos de descarte de medicamentos próximos à sua localidade, procure a vigilância sanitária. Possivelmente poderão lhe auxiliar na solução do problema.
As embalagens de remédios secundárias e terciárias são recicláveis em sua maioria. A caixa de medicamentos que fica nas prateleiras da farmácia costuma ser constituída de papel, papelão, e algumas vezes de plástico. Por esse motivo, a caixa de remédio podem ser levadas para a coleta seletiva, onde serão encaminhadas a reciclagem adequada para cada produto.
A embalagem primária, mesmo que seja uma cartela vazia, um blister ou um frasco, não é reciclável. Por estar em contato direto com o medicamento, ela pode ser tóxica e causar danos no ambiente, não podendo ser descartada junto dos rejeitos (não recicláveis) comuns.
Os medicamentos devem sempre ser mantidos em suas embalagens originais. E caso ainda estejam no prazo de validade, mantenha-os em suas embalagens secundárias. Se por acaso seu medicamento escapou da embalagem primária, ele deve ser embalado novamente. Para isso, é necessária uma embalagem que se adeque ao tipo de medicamento. Comprimidos, por exemplo, podem ser armazenados em saquinhos de plástico com tamanho adequado ou em recipientes com tampa.
Se o vidro de xarope, por exemplo, quebrou, ele deve ser embalado em um recipiente de plástico rígido (ou até mesmo vidro) bem tampado. Desta forma você evita acidentes para eventualmente manipular o resíduo.
Caixas de papel, assim como a bula, são classificadas como embalagens secundárias, pois não têm contato direto com o medicamento. Dessa forma, elas não são tóxicas para o ambiente e podem ser destinadas para a reciclagem.
A embalagem primária, que fica em contato com o remédio, é recebida por farmácias e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para encontrar os pontos de descarte de medicamentos mais próximos de você, consulte o mecanismo de busca gratuito do Portal eCycle.
Caso não encontre nenhum posto de coleta de medicamentos vencidos, ou em desuso, procure a Vigilância Sanitária. A embalagem externa de medicamentos, normalmente feita de papel ou plástico, deve ser destinada para a coleta seletiva.
Como vimos, um medicamento pode vir acompanhado de três tipos de embalagens: a primária (que está em contato direto como o remédio), a secundária e terciária (que não está em contato direto com o remédio).
Embalagens primárias com ou sem medicamento, como as cartelas vazias, são recebidas por farmácias e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Para encontrar os postos de descarte consciente de medicamentos mais próximos de você consulte o mecanismo de busca gratuito do Portal eCycle. Caso não encontre nenhum ponto de descarte de medicamentos próximo, procure a Vigilância Sanitária.
Vender as cartelas não é uma ação recomendável, pois além de o manuseio oferecer riscos de contaminação, a descontaminação deste tipo de resíduo precisaria se dar por empresa especializada. Para além disso, o volume de cartelas necessário para que o custo benefício de sua reciclagem se torne um processo economicamente viável, precisaria ser muito alto, não sendo aplicável ao consumidor comum. É recomendável, portanto, o descarte do resíduo junto aos pontos de descarte de medicamentos.
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