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Uso em casas, redes de iluminação, estádios e até no espaço a energia solar já é realidade

Energia solar

O que há alguns anos era pura imaginação já é realidade concreta nos dias de hoje. Tecnologias são capazes de produzir energia elétrica por meio da energia solar e, em grandes metrópoles mundiais – incluindo as brasileiras, há legislação que incentiva novas construções a aquecerem água com esse tipo sustentável de obtenção de energia.

Após a Europa, outros países como China, Austrália e Estados Unidos iniciaram investimentos em grandes usinas solares, e até cientistas espaciais pensam em utilizar a energia solar em seus experimentos. Cerca de 185 milhões de placas solares foram instaladas no mundo entre 2014 e 2015, e o que era antes concentrado em países ricos, hoje está atendendo a demanda de países em desenvolvimento.

No Brasil, a cidade de São Paulo foi a pioneira na obrigatoriedade da instalação de aquecedor solar de água em novas construções feitas com quatro ou mais banheiros. A lei 14.459, de 2007, fez com que o mercado, literalmente, se aquecesse para um novo nicho de investimento.

A aplicação residencial também está se tornando cada vez mais comum,. Depois da resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 482/2012 sobre a energia solar distribuída, podemos agora gerar sua própria energia elétrica de fontes renováveis ou de cogeração qualificada, além de receber créditos sobre o excedente produzido. A geração menor é chamada de microgeração (inferior a 75 kW) e de minigeração (superior a 75 kW) distribuída. Isso incentivou o investimento de residências em painéis fotovoltaicos, pois proporcionam independência energética, causam menos impactos no meio ambiente e podem até gerar lucros. Além de gerar energia elétrica, as placas solares podem servir para o aquecimento de água, o que também traz uma economia de eletricidade ou gás.

Outra resolução da Aneel (687/2015) incentiva a utilização de energia solar em prédios. A geração compartilhada é realizada por múltiplas unidades consumidoras, como é o caso dos condomínios. A energia elétrica gerada será compartilhada entre todos os apartamentos e também nas áreas comuns. Saiba mais na matéria “Implantação de sistema de energia solar em condomínios: é viável?“.

Se o problema é espaço ou falta de sol, existem condomínios solares instalados em lugares estratégicos do Brasil. Assim você pode comprar um lote e utilizar sua energia solar. Existem alguns condomínios em funcionamento, principalmente no Nordeste e no Sudeste. Funciona assim: a energia produzida no lote que você comprou é inserida na rede de distribuição e essa energia será compartilhada com o proprietário do lote. Entretanto, pela resolução da Aneel esses créditos só podem ser utilizados no estado onde seu lote se encontra.

E a opção não é boa apenas para o ambiente. O bolso também agradece. Instalando o equipamento (placas que captam a energia solar), você diminui consideravelmente o consumo de energia elétrica e ainda pode gerar lucro se produzir energia excedente.

Na capital paulista, o aparelho custa cerca de R$ 1,6 mil em lojas especializadas. A redução na conta de luz compensa o investimento em aproximadamente quatro anos.

Mas cuidado: é altamente recomendável que uma empresa com três anos de experiência seja procurada para evitar problemas.

Os prédios públicos cariocas também são obrigados a utilizar energia solar para aquecer 40% da água consumida em seus interiores, de acordo com lei 5.184, de 2008.

Mesmo recebendo cerca de 2,2 mil horas de luz do sol em quase todo o seu território, o chuveiro elétrico ainda prevalece no Brasil. No entanto, o quadro começa a mudar. Capitais como Porto Alegre e Curitiba já têm legislação aprovada para uso da luz solar.

A energia solar no mundo

O primeiro país a investir em políticas públicas de energia solar foi Israel, na década de 80. De lá para cá, a ideia borbulhou em nações europeias. Atualmente, Estados Unidos, China, Austrália e África do Sul investem fortemente na tecnologia.

O problema americano é a questão da água. Os desertos são os locais escolhidos para implantar os painéis, mas os sistemas de refrigeração usam água, um recurso pouco comum nessas regiões. Na China, fatores climáticos e tecnológicos (há muitos estudos chineses sobre esse assunto) foram levados em conta para que um investimento de US$ 850 milhões construa a maior usina de energia solar do mundo, até 2019, para gerar 2 mil megawatts. A organização da Copa do Mundo realizada na África do Sul, neste ano, utilizou painéis com energia solar para iluminação dos 20 estádios sede da competição, proporcionando uma grande redução energética.

Curiosidades sobre energia solar

A energia solar está sendo motivo de brigas em condomínios dos Estados Unidos. Por motivos estéticos, as administrações de tais conjuntos residenciais querem proibir moradores de implantarem painéis solares em suas casas. Muitas disputas judiciais ocorreram, com ganho geralmente para o lado dos habitantes.

E a energia solar já influencia os cientistas espaciais norte-americanos. O diretor da Sociedade Planetária, Lois Friedman, afirma que velejar com propulsão da luz solar é a única tecnologia que poderá, algum dia, levar o homem às estrelas.


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