A entomofobia é uma condição em que uma pessoa apresenta o medo racional ou irracional de artrópodes como aracnídeos e insetos. Existem vários níveis de entomofobia que impactam a vida do indivíduo que sofre dessa condição. Mas a entomofobia possui tratamento. Entenda:
O termo fobia vem do grego phobos, que significa medo ou pânico. A entomofobia consiste no medo exagerado, racional ou irracional, de insetos e aracnídeos.
Esse medo não tem relação com o dano que o animal pode provocar no indivíduo, como mordidas, picadas e queimaduras, basta a incapacidade aturar a sua presença. A entomofobia é um dos problemas psicológicos mais graves.
Existem dois grandes grupos de fobias, a fobia específica e a fobia social. A entomofobia se enquadra no grupo de fobias específicas, na categoria de fobia animal. Por se tratar de uma fobia, as pessoas nessa condição não têm controle sobre a sua reação, o que pode gerar desconforto e falta de compreensão por parte externa.
De acordo com um estudo, a categoria das fobias específicas se desenvolvem na infância, com a fase inicial aos 12 anos. Elas se intensificam na fase adulta, o que pode prejudicar o cotidiano do indivíduo.
Ainda, existem duas formas de entomofobia, sendo elas a verdadeira e a falsa. A primeira consiste no desenvolvimento de uma ideia, que se intensifica ao longo do tempo. Já a segunda consiste no medo que surge com o contato imediato da pessoa com o animal, gerando medo excessivo.
Existem vários níveis de entomofobia que uma pessoa pode ter, desde um nível baixo, até um nível elevado. Quanto maior o grau de fobia, maior o impacto dessa condição no dia a dia do indivíduo. O sintoma mais comum gerado por essa condição é a ansiedade, podendo levar a ataques de pânico.
Além disso, a entomofobia pode levar ao excesso de limpeza, para evitar a presença desses animais. Isso pode levar à outra fobia, a parasitose ilusória, que faz a pessoa ter a sensação de que o ambiente está sempre contaminado por micro-organismos.
Existem vários tratamentos para a entomofobia, sendo um deles o contato gradual do indivíduo com os insetos ou aracnídeos que provocam tal medo. Assim, aos poucos a pessoa se habitua com a presença do animal, deixando de ter tal sentimento.
Outra possibilidade é o uso da tecnologia para a realização do tratamento. Um estudo indicou a realidade virtual como um possível tratamento para essa condição. Consiste em usufruir de espaços virtuais que simulam a realidade, para colocar o paciente em contato com o animal.
Além disso, podem ser realizadas terapias sem a presença desses animais, com atividades que façam a pessoa perder o medo. Por último, quando necessário, a pessoa pode ser medicada, com o auxílio profissional e em conjunto com outros tratamentos.
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