A eretofobia é definida como o medo intenso ou pânico da intimidade sexual. A palavra é usada como um termo guarda-chuva para outras fobias sexuais que se diferenciam da simples antipatia ou aversão às relações íntimas.
As outras fobias associadas com a eretofobia incluem:
É importante notar que, como qualquer fobia, a erotofobia é caracterizada por ser um o medo excessivo e irracional que resulta em grande ansiedade ou angústia. Além disso, as fobias em geral são definidas como um “medo persistente e irracional de uma situação, objeto ou atividade específica… que é, consequentemente, evitado vigorosamente ou suportado com sofrimento acentuado”.
Ou seja, a erotofobia não é apenas o medo do sexo ou de relações íntimas. Portanto, possui sintomas como:
As possíveis causas da erotofobia incluem:
Similarmente, alguns medos ou fobias adjacentes também podem contribuir para o desenvolvimento da erotofobia, como o medo da intimidade ou da vulnerabilidade. Porém, como as outras fobias, muitas pessoas com essa condição não possuem uma causa específica.
Muitas vezes, os termos genofobia e erotofobia são usados indistintamente, porém, são diferentes. Enquanto a genofobia é caracterizada pelo medo do ato físico do sexo, a erotofobia inclui todos os aspectos do sexo, incluindo aspectos físicos, emocionais e psicológicos.
As fobias são condições de saúde mental normais — cerca de 7% a 10% da população mundial sofre com algum tipo de medo intenso. Entretanto, poucas pessoas vão em busca de um diagnóstico ou tratamento, comprometendo a qualidade de sua saúde mental.
De fato, estima-se que apenas de 10% a 25% das pessoas que têm uma fobia específica procuram tratamento para sua condição. Muitas vezes, isso é um resultado da evitação a certas experiências que podem resultar no medo.
Entretanto, algumas fobias, como a erotofobia, podem ser tratadas para evitar que o medo afete a vida e o bem-estar do paciente.
Em caso da fobia resultante de alguma condição física, o tratamento pode ser feito com a ajuda de médicos especializados. Por outro lado, componentes psicológicos que causam a fobia podem ser tratados com o auxílio de um profissional da psiquiatria através da terapia.
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