A erisipela é uma infecção generalizada aguda caracterizada por uma inflamação da camada superficial da pele. Ela provoca feridas vermelhas, inflamadas e doloridas e se desenvolve principalmente nas pernas, rosto ou braços.
O problema é causado por uma bactéria, geralmente o estreptococos, que entra em contato com a pele por meio de algum ferimento (furúnculo, frieira, micose ou até picadas de insetos). Então, ele se dissemina pelos vasos linfáticos e atinge o tecido subcutâneo e gorduroso, abrindo espaço para a infecção.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, pessoas com baixa condição imunológica, obesas, diabéticas e com má circulação são as mais suscetíveis ao problema. Mas vale lembrar que qualquer um de nós pode ser acometido pela doença. A erisipela não é contagiosa, mas a bactéria que a causa, chamada Streptococcus pyogenes, também pode causar uma forma mais grave da doença, a erisipela bolhosa, que provoca feridas mais profundas na pele com bolhas.
Os sintomas geralmente aparecem de forma repentina e podem durar até oito dias. Na região afetada pela erisipela, inicialmente, a pele fica quente, vermelha, brilhosa e com um leve inchaço. Com o tempo, passa para um inchaço maior, deixando a região dolorida e, em alguns casos, surgem na pele bolhas ou feridas. Este é um sinal da necrose dos tecidos, que exige cuidados. Os sintomas mais comuns são:
Diante destes sintomas, procure imediatamente por auxílio médico para que a doença possa ser identificada e tratada, evitando complicações. Casos de erisipela não tratados podem evoluir para trombose, elefantíase, linfedema ou infecções mais graves. Não faça automedicação e procure descobrir o tratamento mais adequado para o seu caso.
A melhor forma de evitar o desenvolvimento da erisipela é tratar corretamente os ferimentos na pele e mantê-los protegidos, para que não possam ser infectados pela bactéria causadora da doença. Siga algumas recomendações:
O tratamento é feito após um exame clínico que a médica ou médico faz o diagnóstico da erisipela. Quanto mais rápido é iniciado o tratamento, menores as chances de ocorrerem complicações. Na fase inicial da doença, antibióticos orais, repouso e evitar a elevação do membro afetado por pelo menos duas semanas costumam ser suficientes para a regressão do processo infeccioso, isso se a pessoa estiver em condições físicas favoráveis.
Como a erisipela pode vir a ressurgir, o uso de antibióticos precisa ser mais extenso em alguns casos. O consumo de álcool deve ser cortado durante o tratamento, uma vez que a substância intensifica o quadro. Beber bastante líquido e manter uma alimentação mais saudável também é essencial.
Pacientes diabéticos, portadores de patologias cardíacas ou que tenham insuficiência renal precisam receber cuidados mais específicos. Idosos e crianças devem ter atenção redobrada com a recuperação, já que a imunidade dessas pessoas geralmente é mais baixa.
Diante de qualquer espécie de ferida, mancha ou lesão, não deixe de consultar um profissional. Somente ele poderá avaliar corretamente o seu caso e indicar o tratamento mais adequado. Siga rigorosamente o tratamento prescrito para evitar as crises de repetição de erisipela. Como já dito, se não for feito o tratamento correto, a erisipela pode ter consequências graves.
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