As ervas antivirais são utilizadas em diversas áreas da saúde, seja na produção de remédios ou na prevenção de doenças e enfermidades. O herbalismo, por exemplo, é considerado a estrutura da medicina tradicional chinesa. Ele é usado há anos para o tratamento de diversas comodidades que ameaçam a saúde humana.
Em 2006, uma pesquisa do National Institutes of Health indicou que a globalização e processos que derivam de suas mudanças estruturais, como viagens e comércio, são responsáveis, em parte, pelo surgimento de doenças infecciosas. O surto de coronavírus que começou em 2019 e se estendeu por anos é uma prova desse estudo. Mesmo começando na Ásia, a doença foi capaz de se proliferar pelo mundo todo com a ajuda de turistas e a falta de distanciamento social no início das incidências do vírus.
Desse modo, é compreensível buscar a ajuda das ervas antivirais para a prevenção de infecções.
Diversos estudos já comprovaram a eficácia das plantas na prevenção e tratamento de infecções virais. Conheça as ervas antivirais mais populares e quais são suas propriedades.
A sálvia é uma erva aromática da família da hortelã popularmente conhecida na medicina tradicional como um tratamento para infecções virais. As propriedades antivirais desta planta são atribuídas à safficinolide e sage one, compostos encontrados no caule e nas folhas da sálvia.
De acordo com um estudo de 2008, o extrato aquoso da sálvia, em conjunto com hortelã e erva-cidreira, ajuda no combate do vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1), que pode resultar na AIDS.
O carvacrol é um composto do orégano que oferece propriedades antivirais. Em um estudo de tubo de ensaio, especialistas observaram que ambos o carvacrol sozinho e o óleo de orégano conseguem reduzir a atividade do norovírus murino (NVM). O NVM é um vírus criado em ratos de laboratório. Muito similar ao norovírus humano — que é altamente contagioso e é uma das maiores causas da gastroenterite viral.
Além disso, o carvacrol e o óleo de orégano também já foram comprovados eficientes na atividade contra o HSV-1 (vírus da herpes), rotavírus e o vírus sincicial respiratório (RSV).
A erva-cidreira, cientificamente conhecida como Melissa officinalis, é uma planta arbustiva da família Lamiaceae. Geralmente consumida em forma de chá, essa erva também é um antiviral potente.
Pesquisas indicam que o seu extrato pode ser eficiente contra a gripe aviária, os vírus da herpes, do HIV-1 e o enterovírus 71.
O ácido oleanólico, composto presente no alecrim, é responsável pela sua atividade antiviral contra diversos vírus, incluindo o da hepatite A e o vírus da herpes.
Comumente utilizada na fitoterapia, as flores, caule e folhas da equinácea possuem propriedades incríveis para a saúde. O seu uso pode ser originado na comunidade indígena americana, que aproveitava de seus benefícios no tratamento de diversas condições, como infecções virais.
Assim como o manjericão, pesquisas apontam que a E. purpurea também seja uma planta capaz de fortalecer a resposta imune.
Um estudo publicado na revista Frontiers in Microbiology, apontou que a casca de salgueiro ajuda a combater os enterovírus e os coronavírus. Ainda são necessários mais testes para entender melhor a função antiviral do remédio natural. Porém, pesquisadores acreditam que a descoberta abre o caminho para ampliar o uso medicinal da casca.
Uma pesquisa publicada em 2014 analisou o poder antiviral de diversas ervas chinesas em condições diferentes. Plantas como a Artemisia annua, Lindera aggregata e a Lycoris radiata (lírio-da-aranha-vermelha), mostraram-se capazes de exibir o efeito anti-SARS-CoV — um vírus da família do coronavírus.
Embora existam estudos científicos que comprovem as propriedades medicinais das ervas antivirais, é de extrema importância que o tratamento de doenças graves seja feito por profissionais da saúde. A maioria dos estudos conduzidos foram realizados em tubos de ensaio e não é possível afirmar que doses pequenas tenham o mesmo efeito.
O autodiagnóstico, assim como a automedicação podem ser prejudiciais à saúde, assim como o uso dessas ervas sem a supervisão de um especialista. O herbalismo, embora eficaz, deve ser praticado por profissionais. Uma vez que muitas dessas ervas podem possuir efeitos adversos, principalmente quando misturadas umas às outras.
Além disso, nenhuma erva ou planta substitui a vacina. As vacinas são essenciais para a saúde geral e ajudam a proteger não só um indivíduo, como toda uma população, de doenças perigosas.
Porém, uma vez imunizado, nada o impede de aproveitar dos diversos outros benefícios das ervas antivirais. Como sua ajuda no fortalecimento do sistema imunológico. Conheça outras plantas antivirais na nossa matéria:
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