Theo Jansen é um artista-engenheiro holandês fascinado por esculturas cinéticas, ou seja, esculturas que se movimentam. O seu principal projeto ao longo da carreira é a construção dos strandbeest (animais de areia), que se movimentam autonomamente pelas praias a ponto de perceberem perigos, como a água e os fortes ventos.
Eles são feitos com pequenos tubos plásticos, que funcionam como pistões, formando “esqueletos” e, ao mesmo tempo, “músculos”. Há também a reutilização de garrafas plásticas que servem como “estômagos” de ar. Os leques acima dos “animais de areia” funcionam como canalizadores de vento para preenchimento das garrafas. Quando estão cheias, elas impulsionam o movimento dos “músculos”.
Utilizando mecanismos binários da computação, Jansen foi aprimorando suas invenções. Quando um modelo mais recente de strandbeest se aproxima da água e suga o líquido em vez do ar, o “animal” percebe a dificuldade e se locomove para a direção contrária. Em momentos de forte ventania, um mecanismo é disparado e uma viga de madeira é fincada na praia para que a invenção do holandês não caia.
Querendo misturar as fronteiras entre arte e engenharia, Jansen afirma que seu sonho é poder soltar suas criaturas na praia e deixá-las “viverem suas próprias vidas”.
Acesse o site do artista para entender melhor o funcionamento da obra e conhecer o trabalho. Confira o vídeo:
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