No Canadá, plano dos estudantes é fazer com que variedade não “retorne à extinção”
Imagem: Reprodução APNT
Após uma escavação arqueológica ocorrida na América do Norte, foi um encontrado um pequeno vaso de barro que, de acordo com estimativas, teria sido construído há 800 anos. Dentro do vaso, os arqueólogos encontraram sementes preservadas de uma espécie antiga de abóbora.
Estudantes da Mennonite University, no Canadá, conseguiram plantar essas sementes e o resultado foi uma grande e alongada abóbora. O plano agora é retirar as sementes da abóbora e continuar plantando para atingir a meta de não permitir que a variedade de abóbora seja extinta novamente, de acordo com a APTN National News.
Para o coordenador do Garden of Learning (Jardim do Aprendizado, em tradução livre) de Winnipeg, reviver essa variedade de abóbora foi um grande feito por ter reunido diversos esforços para trazer de volta uma espécie que parecia estar extinta e que era patrimônio de ancestrais aborígenes de toda a América do Norte.
Quando essas sementes foram colocadas no vaso de barro, há cerca de 800 anos, os indígenas não planejaram que demoraria tanto tempo para elas serem encontradas e ganharem vida. Este é mais um exemplo da importância de preservar sementes para evitar a diminuição drástica de variedades que ocorre nos dias de hoje.
“Thanks to the ancient indigenous person who put those seeds in a clay vessel hundreds of years ago, this squash varietal won’t be lost to history. And thanks to more modern seed savers, we’re reviving and preserving other fruits and vegetables”.
Confira o vídeo com reportagem (em inglês) sobre o ressurgimento da abóbora.
Fonte: MNN
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