O produção de lixo no mundo deve ter um aumento de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas até o ano de 2025, segundo as estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Para os especialistas da entidade, a gestão dos resíduos e o descarte correto de materiais se torna cada dia mais imprescindível para que o mundo caminhe para um desenvolvimento sustentável.
Segundo os profissionais que participaram do encontro Parceria Global sobre Gestão de Resíduos (GPWM – na sigla em inglês), realizado em Osaka, no Japão, necessidades básicas dos seres humanos, como água limpa e segurança alimentar podem estar sob ameaça por conta de práticas impróprias na gestão de resíduos. Isso porque, seguindo estimativas, a classe média mundial terá crescido de 2 bilhões para quase 5 bilhões, e com ela, os efeitos de hábitos de consumo, a considerar os atualmente praticados, irracionalmente nocivos ao meio ambiente.
Para intensificar o problema, o sistema de coleta e reaproveitamento de lixo é um dos serviços públicos mais caros em todo o mundo, de acordo com o Pnuma. No entanto, há possibilidades de avanço. O diretor do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental (IETC), também ligado ao Pnuma, Matthew Gubb, informa que se a questão for tratada de forma correta, a gestão de resíduos tem enorme potencial para transformar problemas em soluções e “liderar o caminho para o desenvolvimento sustentável” por meio da recuperação e reutilização de recursos valiosos. Em outras palavras, o aproveitamento econômico dos resíduos pode ser o caminho.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que regulamenta o descarte correto (ou seja, a logística reversa), é esperada como plenamente em vigor em 2014, comprometendo as diversas partes envolvidas no processo. Mas já é possível descartar seus objetos do dia-a-dia de forma consciente: entre na seção Postos de Reciclagem da eCycle.
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