Um estudo intitulado “Explicando Eventos Extremos em 2012 por uma Perspectiva Climática” apontou que o homem exerceu influência nos acontecimentos climáticos de maior intensidade ocorridos no ano em questão.
Pesquisadores de 18 equipes diferentes espalhadas pelo mundo contribuíram com o estudo que indica que as condições meteorológicas naturais e as flutuações do clima foram decisivas no desenvolvimento e na intensidade dos eventos de 2012. Todavia, o “fator humano” pode ser evidenciado como o segundo maior responsável por tais eventos extremos. Segundo Thomas R. Karl, diretor do NCDC (National Climate Data Center), “este relatório contribui para a crescente capacidade da ciência do clima de desvendar as complexidades de compreensão de fatores naturais e de fatores induzidos pelo homem que contribuem para determinadas condições meteorológicas e eventos climáticos extremos”.
Para investigar a causa desses eventos extremos, a análise múltipla de quatro fatores: o aumento da temperatura nos EUA, o derretimento recorde das geleiras do Ártico, as chuvas pesadas no Norte da Europa e na Austrália Oriental – permitiram aos cientistas que comparassem a fraqueza e a força de vários métodos de análise. Apesar das diferentes estratégias, as avaliações dos eventos foram as mesmas.
De acordo com Thomas Peterson, PhD, cientista principal em NCDC e um dos editores do relatório, “cientistas de todo o mundo avaliaram uma grande variedade de possíveis fatores que contribuíram para esses grandes eventos extremos que, em muitos casos, tiveram grandes impactos na sociedade. Compreender a gama de influências sobre os eventos extremos nos ajuda a entender melhor por que os extremos estão mudando”.
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