Pesquisadores da USP descobriram que o mamão papaia, dependendo de seu ponto de amadurecimento, é capaz de conter o avanço de células de câncer no intestino. O estudo, realizado por João Paulo Fabi e Samira Prado, do Centro de Pesquisas em Alimentos – Alimentos sem Mitos (FoRC-USP), foi publicado no último dia 29 na revista científica Scientific Reports e está disponível para consulta on-line.
Realizado com frutos naturais e células extraídas de tumores humanos, o resultado do estudo in vitro mostra que as pectinas, que são fibras naturais presentes no mamão, reagiram com as células cancerígenas, evitando sua proliferação. Conforme os frutos foram amadurecendo, maiores foram as porcentagens de reação de suas pectinas com os tumores. No caso dos mamões utilizados no experimento, o terceiro dia após a colheita foi o que mostrou os melhores resultados. No quarto dia já ocorreu uma nova queda no desempenho das pectinas.
Isso ocorre porque as pectinas presentes nos frutos variam de tamanho e formato conforme avança o amadurecimento. Os pesquisadores concluíram, dessa forma, que existe um ponto ideal em que o consumo do mamão terá os seus efeitos maximizados. As pesquisas devem continuar para descobrir quais seriam as melhores formas de identificar esse momento, uma vez que o amadurecimento dos frutos varia de acordo com o clima e as características do local onde ele foi plantado. Confira o vídeo completo sobre o estudo:
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