A relação entre a pesquisa acadêmica brasileira e as diretrizes globais para combater a poluição plástica será o foco de uma mesa-redonda que acontecerá em 10 de dezembro, às 14h, no Auditório do Instituto Oceanográfico da USP, em São Paulo. Parte das comemorações pelos 90 anos da USP, o evento, aberto ao público e com transmissão ao vivo pelo YouTube, busca discutir como o conhecimento científico pode impulsionar decisões estratégicas e engajar a sociedade no enfrentamento dessa crise ambiental.
O encontro contará com especialistas de renome, como Walter Waldman, da UFSCAR, e Michel Santos, da WWF-Brasil, ao lado de acadêmicos de instituições como Unifesp e IO-USP, além de representantes da Cetesb. Sob a mediação de Alexander Turra, pesquisador do IO-USP, o debate abordará as conquistas recentes e os desafios do Tratado Global dos Plásticos, um marco das Nações Unidas na regulação da poluição causada por plásticos.
Com base em resultados da reunião realizada em Busan, Coreia do Sul, o evento propõe reflexões sobre o papel da academia no fornecimento de dados e soluções que fundamentem as metas do tratado. As negociações globais, em andamento desde 2022, têm como objetivo reduzir a produção de plásticos e estruturar mecanismos financeiros que viabilizem a implementação das normas acordadas. Um novo encontro está previsto para 2025, reforçando a urgência de ações coordenadas para mitigar os impactos desse problema ambiental.
A relevância da participação científica não se limita à produção de conhecimento. Ao dialogar com tomadores de decisão e a sociedade, pesquisadores ampliam o impacto de suas descobertas, ajudando a transformar informações técnicas em políticas públicas eficazes. A mesa-redonda do Espaço Café com Ciência pretende, assim, inspirar conexões entre ciência, governança e conscientização, elementos essenciais para enfrentar a crise dos plásticos.
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