Com o intuito de promover troca de experiências entre atores nacionais e internacionais que atuam na gestão de PCBs, o Ministério do Meio Ambiente, com o apoio do Pnud, organiza a Conferência Regional sobre Gestão de Bifenilas Policloradas (PCBs), entre 9 e 10 de fevereiro, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília.
As PCBs são substâncias que começaram a ser sintetizadas pela indústria química a partir do final da década de 1920. O objetivo era utilizá-las como fluidos isolantes de equipamentos elétricos, em função de sua estabilidade química e térmica, o que diminuía os riscos de incêndio e explosão em subestações.
A partir da década de 1960, essas substâncias começaram a ter sua fabricação e uso proibidos, pois descobriu-se que elas eram cancerígenas e apresentarem danos à saúde humana, além de impactos negativos ao meio ambiente.
No Brasil, sua comercialização e uso foram proibidos a partir de 1981. Os estoques que ainda estão presentes nos parques elétricos e industriais do país devem ser completamente eliminados até 2018, por força da adesão do Brasil, em 1995, à Convenção de Estocolmo.
O evento proporcionará o debate sobre os avanços que os países apresentam para cumprir essas metas. Estarão presentes representantes dos projetos voltados à gestão das PCBs e apoiados pelo Pnud na América Latina, como Argentina, Colômbia, Cuba, Equador, Guiana e México; prestadores de serviços de destruição de PCBs, descontaminação e reclassificação de equipamentos elétricos do Brasil, da Argentina e da Itália; especialistas em gestão de PCBs da Alemanha e do Japão; representantes do meio acadêmico da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e representantes do setor elétrico, responsável por mais de 70 % dos estoques de PCBs no país.
A Conferência acontece paralelamente à primeira reunião do Processo Intersessional Preparatório para a 5ª Conferência Internacional para a Gestão de Substâncias Químicas (ICCM).
As inscrições são limitadas a 60 pessoas. Mais informações estão disponíveis com a coordenadora técnica do projeto no Brasil, a engenheira química Lorenza Alberici da Silva, pelo e-mail: lorenza.alberici@undp.org.
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