Em pouco mais de um mês, metade da neve do Hemisfério Norte se derrete

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Apesar de pouco discutida, situação de aquecimento no Hemisfério Norte está cada vez mais preocupante. Calor não para de subir, e, o gelo, de derreter

O mês de junho de 2013 foi considerado, pela NASA (órgão americano de Administração Nacional de Aeronáutica e Espacial) e NOAA (órgão americano de Administração Nacional de Oceânica e Atmosférica), o mais quente no planeta desde 1800. Mas o que mais surpreendeu os pesquisadores foi a velocidade com que desapareceram a neve presente no Hemisfério Norte e o gelo presente no Mar Ártico.

Em 1967, a cobertura de neve em questão foi considerada a nona maior do mundo, sendo que hoje ela ocupa a terceira posição, só que na lista das menores. Poucas pessoas têm discutido sobre isso.

Entre os meses de abril e maio de 2013, metade da neve existente simplesmente derreteu: ela passou de uma área de 12,4 milhões de km² para apenas 6,2 milhões de km². E isso um tempo considerado recorde, segundo o Laboratório de Neve Global da Universidade Rutgers. Em junho, apenas 2,3 milhões de km² podiam ser vistos, representando um declínio de 63% desde maio. Pesquisadores afirmam que, nos últimos anos, não é mais incomum que a neve do inverno derreta rapidamente.

No verão de 2012, que durou de julho a setembro, a extensão de gelo no Mar Ártico apresentou o seu menor nível, que foi 49% abaixo da média entre os anos de 1979 e 2000. Ainda não se sabe o resultado de julho de 2013, mas parece que as estimativas não são muito animadoras, já que o calor chegou bem forte à região.

O oceano apresenta temperatura mais alta que a média (1°C a 3°C), e, nas primeiras semanas do mês, o gelo diminuiu num ritmo de 132 mil km² por dia. Esta taxa é 61% maior que a ocorrida no intervalo dos últimos 29 anos, que foram de 82 mil km² por dia. A boa notícia é que, por enquanto, a quantidade de gelo no mar, em 2013, é maior em 208 mil km² em relação a 2012.

A calota polar do Ártico tem uma profunda importância na manutenção do equilíbrio de todos os ecossistemas ao redor do mundo. Além de ser um habitat único para muitas espécies.



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