Loja
Apoio: Roche

Saiba onde descartar seus resíduos

Verifique o campo
Inserir um CEP válido
Verifique o campo

Não só "fast food" que existe. Os efeitos da "moda rápida" também são terríveis

O que é?

Para saber o que é fast fashion, é preciso entender a relação que a indústria da moda possui com o consumo. A denominação “Fast Fashion” vem do inglês, e o seu sentido pode ser interpretado como o aumento do consumo e também do descarte de roupas. Que o consumo só cresce, não é novidade, porém, o que pouco se sabe, é que o aumento da produção têxtil é um dos grandes responsáveis por problemas ambientais.

O consumo de vestuário no Brasil está em alta. Dados coletados pelo Ibope Inteligência mostram que o país, em 2013, deu um salto de 35,84% em relação a 2011. Para suprir o alto índice de consumo brasileiro, as indústrias são obrigadas a produzir mais. Tecidos geralmente são feitos a partir de poliéster ou de outras fibras sintéticas que têm uma dependência da queima de petróleo, sem contar o uso extensivo de água, que causa grandes desgastes ao meio ambiente.

O poliéster é uma macromolécula que resulta da reação entre álcoois e ácidos carboxílicos. Ele é usado, principalmente, na produção de tecidos, quando é misturado com fibras sintéticas. Apesar de ser considerado um produto reciclável, sua reutilização acaba sendo dificultada, justamente devido à mistura com outras fibras.

Fast fashion

Os danos causados por essas macromoléculas estão ligados, principalmente, ao fato de serem derivadas do petróleo, que é responsável pela emissão de diversos gases tóxicos, tais como o monóxido de carbono e o dióxido de enxofre, causadores de várias doenças respiratórias (veja mais aqui).

Além dos gases liberados pela queima de petróleo, há também outras preocupações com o aumento do fast fashion: as indústrias têxteis geram muitos gases de efeito estufa em todas as etapas de produção e distribuição, sem contar o uso de corantes, que não é nada sustentável; só no setor vestuário, a demanda por fibras sintéticas praticamente dobrou nos últimos 15 anos. E, claro, o descarte incorreto de roupas. Muitas são feitas para durar pouco, assim os consumidores compram mais. O resultado vai ser sentido pelos aterros sanitários do país.

O que fazer?

Mas, calma! É possível tentar reduzir os custos ambientais do seu consumo. Veja três opções:

Troque ou venda suas roupas velhas

Há diversos brechós e feiras em que é possível trocar ou vender roupas antigas. Você renova o seu guarda roupa, gasta pouco e reduz a pegada ambiental.

Doações

Algumas entidades costumam receber as peças que são doadas e revendê-las em uma espécie de bazar. Um exemplo disso é o que é feito em um lar de crianças excepcionais localizado na zona leste de São Paulo, a Casa da Criança Betinho. As roupas recebidas, que não são usadas pelas crianças, são vendidas e o lucro é transformado em leite e alimentos para os pequenos.

Recicle suas roupas

Quando enjoar do modelo, há sempre uma forma de mudá-lo. Procure uma costureira ou faça você mesmo, em casa, recortes ou costuras. Use a criatividade para criar uma nova roupa exclusiva.

Pratique o Slow Fashion. Saiba mais sobre esse assunto em nossa matéria: “O que é slow fashion e por que adotar essa moda?” e confira também nossa matéria sobre “Dicas para ter uma pegada ambientalmente correta com as suas roupas“.



Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos. Saiba mais