Feijão é um nome popular para leguminosas como feijão-carioca, feijão-preto, feijão-branco, feijão-vermelho, ervilha, soja, grão-de-bico, lentilha, fava, entre outros que pertencem à família Fabaceae. Mas é mais comum esse termo fazer referência aos feijões carioca e preto, que são os mais consumidos no Brasil no dia a dia.
Eles são nativos das Américas Central e Sul, tendo sido cultivados pela primeira vez há milhares de anos. São uma excelente fonte de proteínas, vitaminas do complexo B, carboidratos, fibras e nutrientes essenciais como o ferro e o cálcio. O carioca, classificado cientificamente como Phaseolus vulgaris, se misturado com arroz, fornece todos os aminoácidos essenciais (proteínas) que o organismo necessita.
Outro benefício do feijão é que ele é acessível, mas poderia ser ainda mais barato se o brasileiro consumisse mais variedades. Saiba o porquê na matéria: “Brasil precisa diversificar consumo de feijão, diz Ibrafe“.
O perfil nutricional do feijão difere de um feijoeiro para outro. No entanto, em média, uma xícara (171 gramas) de chá de feijão cozido, com sal, fornece cerca de:
Essa mesma quantidade de feijão possui apenas 245 calorias, com alto teor de proteína, sendo ótimo para uma dieta vegetariana.
O feijão pode ser um dos alimentos mais amigáveis para perder peso. A quantidade de proteínas e fibras presentes nessa leguminosa proporciona saciedade, reduzindo o impulso de ingerir mais calorias (confira aqui estudos a respeito: 1, 2).
Um estudo mostrou que o consumo de feijão está associado à melhoria na nutrição, menor peso corporal e redução da gordura da barriga.
A doença cardíaca é uma das principais causas de morte em todo o mundo. Curiosamente, de acordo com um estudo, comer feijão e outras leguminosas regularmente pode ajudar a reduzir esse risco.
Uma revisão descobriu que uma dieta rica em feijão e outras leguminosas pode reduzir significativamente o colesterol LDL, um importante fator de risco para doenças do coração.
O alimento também pode levar a melhorias em outros fatores de risco de doença cardíaca. A ingestão desse legume tem sido associada à diminuição da pressão arterial, níveis mais altos de colesterol HDL (considerado “bom”) e redução da inflamação (confira aqui estudos a respeito: 3, 4).
Também há evidências de que o feijão é uma boa opção alimentar para os diabéticos, já que ele tem um baixo índice glicêmico.
Em um estudo, os níveis de açúcar no sangue, insulina e triglicerídeos diminuíram significativamente quando os diabéticos ingeriram o feijão como substituto da carne vermelha.
Uma revisão de 41 estudos controlados também descobriu que o feijão e outras leguminosas podem reduzir o açúcar no sangue em jejum e os níveis de insulina.
Um alimento climate-friendly é aquele que apresenta uma emissão de gases do efeito estufa em sua cadeia de produção reduzida. De acordo com um estudo, substituir a carne bovina pelo feijão pode reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa. Saiba mais sobre esse tema nas matérias:
Embora saudável, o feijão pode conter toxinas que afetam pessoas que não têm a enzima G6PD. Para elas, ele pode causar uma doença chamada favismo, um quadro que pode levar ao desenvolvimento de anemia devido à destruição dos glóbulos vermelhos (confira aqui estudos a respeito: 5, 6, 7).
O feijão vermelho, especificamente, quando cru ou mal cozido, pode causar náusea, vômito e dor de estômago. De maneira geral, esses legumes contêm uma substância chamada ácido fítico, que pode reduzir a absorção de minerais como ferro e cálcio. No entanto, é possível reduzir a absorção dessas substâncias deixando o alimento de molho de um dia para o outro.
Para algumas pessoas, o feijão pode causar flatulência, dor de estômago e inchaço abdominal. Isso se deve à presença de açúcares chamados oligossacarídeos, que podem causar problemas digestivos.
No entanto, deixá-lo de molho um dia para o outro e cozinhá-lo integralmente pode reduzir os níveis de oligossacarídeos em até 75%, de acordo com estudo.
Deixe o feijão de molho na água de um dia para o outro (cerca de 24 horas) e, de preferência, troque a água uma vez no intervalo de 12 horas. Adicione o feijão em uma panela de pressão com o dobro de água, leve ao fogo e deixe cozinhar. Depois que a panela pegar pressão, deixe cozinhar por mais 25 minutos.
Enquanto isso, adicione o alho no azeite na panela para dourar. Coloque louro e a salsinha até que esta fique levemente refogada. Depois de cozido, retire uma concha de feijão da panela e amasse os grãos com um garfo. Esse passo ajuda a engrossar o caldo, deixando mais encorpado.
Por fim, devolva a parte amassada à panela de pressão, adicione o sal, o alho e a salsinha refogados e misture. Desligue o fogo e já pode servir!
Utilizamos cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação. Ao navegar pelo site você concorda com o uso dos mesmos.
Saiba mais