Uma fralda descartável convencional pode levar até 500 anos para que todos os materiais que a constituem se decomponham na natureza. Como o número de bebês em todo o mundo é gigantesco, dá para imaginar o estrago que o cocô dos pequenos acaba causando – estima-se que, em um ano, uma única criança seja responsável pelo uso de 130 quilos de plástico, contando também as embalagens, além de algo entre 200 a 400 quilos de pasta de papel (veja mais aqui).
Já existem alternativas, como a antiga fralda de pano e novas tecnologias menos impactantes (veja mais aqui), mas pesquisadores do Centro de Pesquisa Técnica VTT, que fica na cidade de Espoo, na Finlândia, foram além e conseguiram elaborar um modelo feito a partir do papelão reciclado.
De acordo com os produtores, as fraldas são biodegradáveis e podem ter preços mais competitivos do que as fabricadas com plástico, além de não agredirem o meio ambiente. Até agora, foi comprovado que, os produtos à base de papelão reciclado são 20% mais baratos do que os artigos produzidos com madeira, por exemplo, que é diretamente extraída das florestas. Para criá-las, os técnicos usaram uma espécie de tecido falso (presente no mercado europeu desde 2011), feito com fibras de celulose encontradas no papelão.
Com essa tecnologia, os pesquisadores também conseguiram criar artigos com uma espuma extraída do material reciclado, usando quantidades reduzidas de água.
Resta aguardar para verificar a viabilidade e a aceitação do modelo. Clique aqui para mais informações.
Fonte: Projeto Contem
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