A framboesa é o pseudofruto da espécie de planta Rubus idaeus L., seu sabor é adocicado e por isso, é muito utilizado para fazer doces, licores, sorvetes, balas, xaropes, sucos e geleias.
Originária do centro e norte da Europa e de parte da Ásia, para ter uma produção satisfatória, a framboesa precisa estar submetida a 700 horas por ano a uma temperatura inferior a 7ºC.
Sendo baixa em calorias e rica em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, a framboesa apresenta muitos benefícios, como ajudar a emagrecer e prevenir o câncer e o diabetes. Confira:
Um copo (123 gramas) de framboesa contém:
A framboesa é uma grande fonte de fibras. Em cada 123 gramas de framboesa (1 xícara de chá) há oito gramas de fibras, o que é equivalente a 32% e 21% da IDR para mulheres e homens, respectivamente. embalando 8 gramas por porção de 1 xícara (123 gramas), ou 32% e 21% do IDR para mulheres e homens, respectivamente.
A framboesa é uma ótima fonte de vitamina C, A, B6, tiamina, riboflavina, cálcio e zinco.
O antioxidantes são substâncias que ajudam o organismo a se recuperar do estresse oxidativo.
O estresse oxidativo, por sua vez, está correlacionado a um maior risco de câncer, diabetes, doenças cardíacas, entre outras (confira aqui estudo a respeito: 1).
A framboesa é rica em vários compostos antioxidantes, incluindo vitamina C, quercetina e ácido elágico (confira aqui estudos a respeito: 2, 3).
Em comparação com outras frutas, a framboesa tem um teor de antioxidantes semelhante ao dos morangos, mas apenas metade das amoras e um quarto do mirtilo (confira aqui estudo a respeito: 4).
Uma revisão de vários estudos em animais concluiu que a framboesa e extratos feitos a partir dela têm efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes que podem reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes, obesidade e câncer.
Um estudo de oito semanas em camundongos obesos e diabéticos concluiu que aqueles alimentados com framboesa liofilizada apresentaram menos sinais de inflamação e estresse oxidativo do que os camundongos do grupo controle.
Outro estudo em ratos descobriu que o ácido elágico, um dos antioxidantes da framboesa, pode não apenas prevenir o dano oxidativo, mas também reparar o DNA danificado.
A framboesa é pobre em carboidratos e rica em fibras. Um copo (123 gramas) de framboesa tem 14,7 gramas de carboidratos e 8 gramas de fibra, o que significa que a fruta tem apenas 6,7 gramas de carboidratos por porção (confira aqui estudo a respeito: 5)
Por apresentar um baixo índice glicêmico, a framboesa ajuda a reduzir o açúcar no sangue e melhora a resistência à insulina. Em estudos realizados com animais, camundongos alimentados com framboesa apresentaram níveis mais baixos de açúcar no sangue e menos resistência à insulina do que o grupo controle, mesmo com uma dieta rica em gordura (confira aqui os estudos a respeito: 6, 7).
Os ratos alimentados com framboesa também apresentaram menos ocorrência de gordura no fígado.
Além disso, a framboesa é rica em taninos, compostos que bloqueiam a alfa-amilase, uma enzima digestiva necessária para decompor o amido (confira aqui estudo a respeito: 8). Isso significa que, ao bloquear a alfa-amilase, a framboesa pode reduzir o número de carboidratos absorvidos após uma refeição, o que diminui o aumento do açúcar no sangue.
Os altos níveis de antioxidantes da framboesa podem ajudar a prevenir o câncer (confira aqui estudos a respeito: 9, 10).
Em estudos de tubo de ensaio, o extrato de framboesa bloqueou o crescimento e destruiu células cancerígenas do cólon, próstata, mama e boca (confira aqui estudo a respeito: 11).
Em um outro estudo de tubo de ensaio, o extrato de framboesa matou até 90% de células cancerosas de estômago, cólon e mama (confira aqui o estudo a respeito: 12).
Um terceiro estudo de tubo de ensaio mostrou que a sanguiina H-6 – um antioxidante encontrado na framboesa – levou à morte mais de 40% de células cancerosas de ovário (confira aqui o estudo a respeito: 13).
Em um estudo de dez semanas realizado em camundongos com colite, aqueles alimentados com uma dieta de 5% de framboesa tiveram menos inflamação e menor risco de câncer do que o grupo controle.
Em outro estudo, o extrato de framboesa impediu o crescimento de câncer de fígado em camundongos. O risco de desenvolvimento do tumor diminuiu com doses maiores de extrato de framboesa.
Esses dados são relevantes e otimistas, mas é importante levar em consideração que a maioria dos estudos é realizada em análises de tubo de ensaio e em animais. São necessários mais estudos em humanos para comprovar a eficácia da framboesa no combate ao câncer. Se você possui essa doença, não substitua seu tratamento convencional. Procure ajuda médica.
A framboesa apresenta ação anti-inflamatória que pode reduzir os sintomas da artrite (confira aqui estudo a respeito: 14).
Em um estudo, ratos tratados com extrato de framboesa tiveram um risco menor de artrite do que ratos do grupo controle. Além disso, aqueles que desenvolveram artrite apresentaram sintomas menos graves que os ratos controle (confira aqui estudo a respeito: 15).
Em outro estudo realizado em ratos, aqueles que receberam extrato de framboesa tiveram menos inchaço e destruição articular do que o grupo controle.
Acredita-se que a framboesa apresenta efeito protetor contra a artrite bloqueando a COX-2, uma enzima responsável por causar inflamação e dor (confira aqui estudos a respeito: 16, 17).
Um copo (123 gramas) de framboesa tem apenas 64 calorias e 8 gramas de fibra. Além disso, é composto por mais de 85% de água. Isto torna a framboesa um alimento de baixo teor calórico.
Em um estudo, ratos foram alimentados com uma dieta de baixo, médio e alto teor de gordura e, aqueles que foram alimentados com framboesa ganharam menos peso.
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