Gardênia: o que, como cultivar e significado 

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Gardênia é um gênero botânico que pertence à família Rubiaceae. Existem mais de 200 espécies de flores dentro do gênero, que são nativas de áreas tropicais e subtropicais, como África, Ásia, Madagascar, Austrália e Ilhas do Pacífico. Porém, a mais cultivada é a Gardenia jasminoides, conhecida por suas pétalas brancas e aroma adocicado, proeminente em manhãs.

A gardênia pode alcançar até 2 metros de altura, dependendo do cultivo. A propagação é geralmente quase a mesma que a altura. A folhagem de arbustos é brilhante, verde-escura, de 5 a 10 centímetros de comprimento e metade da largura. 

Por sua beleza clássica, a gardênia é comumente usada como planta ornamental, principalmente vista em buquês de flores, ocasionalmente em buquês de noivas. Ela floresce durante o começo do verão, mas com algumas variedades oferecendo flores esporádicas durante todo o verão.

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O que a gardênia significa? 

Na floriografia, ou simbolismo das flores, a gardênia significa amor, refinamento e pureza — o que justifica seu uso em buquês de casamento. 

Durante a era vitoriana, as gardênias eram usadas para enviar mensagens — especialmente aquelas de um amor secreto — entre duas pessoas. Além disso, outros significados associados a esta flor incluem confiança, renovação, clareza e esperança.

Como cultivar? 

Como florescem durante o verão, a melhor época para plantar a flor é durante o outono. Assim, o arbusto consegue se estabelecer sem o estresse de temperaturas extremas, incluindo o calor e o frio. 

Porém, é importante ter em mente alguns fatores importantes para que a flor prospere, incluindo a exposição solar, solo, temperatura e rega. 

Em geral, é melhor plantar as gardênias em um local que receba sol pleno ou sombra parcial, com proteção contra o sol quente da tarde. Forneça, também, boa circulação de ar; em climas mais frios, proteja de geadas fortes e ventos secos de inverno.

Os requisitos de solo para a planta incluem boa drenagem, correção com composto ou outra matéria orgânica rica e um pH ácido de 4,5-6,0. Ela prefere um solo consistentemente úmido, mas não encharcado — com 3 centímetros de água por semana. Os recipientes secam mais rápido e precisarão de regas mais frequentes, especialmente durante períodos quentes e secos.

Solte o solo na área de plantio e adicione composto ou outra matéria orgânica rica. Forneça boa drenagem. Se as plantas estiverem presas ao vaso, retire as raízes com cuidado. Cave um buraco duas vezes mais largo e um pouco mais fundo do que a raiz e coloque no buraco de plantio de modo que o topo da raiz fique no nível do solo ou um pouco acima dele para permitir a acomodação. 

Preencha o buraco com solo, aperte suavemente e regue bem. Regue as plantas regularmente até que estejam estabelecidas e depois, mantenha o cuidado normal das flores. 

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Uma flor com capacidade regenerativa

De acordo com uma pesquisa publicada no Science, a gardênia possui um composto, conhecido como genipina, capaz de estimular a regeneração nervosa em seres humanos. 

A genipina está sendo estudada como um tratamento potencial para uma doença rara degenerativa do sistema nervoso que é causada por uma mutação genética. A condição é conhecida como disautonomia familiar, que se torna evidente durante a infância.

A substância foi testada apenas em placas de laboratório e modelos animais, mas parece capaz de combater as principais características da condição hereditária. Saito-Diaz, pesquisador de medicina regenerativa no Centro de Medicina Molecular da Universidade da Geórgia em Athens, relata que as descobertas sugerem que a equipe pode estar na trilha de uma potencial terapêutica. 

Foi constatado que, em pratos de laboratório, o composto não só restaurou o desenvolvimento adequado de neurônios sensoriais de pacientes com disautonomia familiar, mas também preveniu a degeneração precoce das células. A genipina também melhorou a formação de nervos periféricos em dois modelos de camundongos com disautonomia familiar.

Esses resultados “tornam [a genipina] um composto interessante para futuras aplicações na regeneração nervosa no [sistema nervoso periférico] e possivelmente na prevenção de neuropatias periféricas”, concluiu Saito-Diaz.

Júlia Assef

Jornalista formada pela PUC-SP, vegetariana e fã do Elton John. Curiosa do mundo da moda e do meio ambiente.

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