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Felino de porte médio é considerado vulnerável à extinção na lista de espécies ameaçadas

Por Ibama | Recentemente, um gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi) foi observado em uma área de preservação do município de Vitória do Xingu, no Pará, perto da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte. Felino de porte médio que habita diversas regiões das Américas, incluindo o Brasil, a espécie enfrenta ameaças como a perda de habitat, atropelamentos e conflitos com atividades humanas. Por esses motivos, está classificada como “Vulnerável” à extinção pela lista nacional de espécies ameaçadas.

“O gato-mourisco desempenha um papel crucial nos ecossistemas onde está presente, atuando no controle populacional de pequenos vertebrados e contribuindo para o equilíbrio ecológico”, explica Felipe de Carvalho Cid, biólogo e analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Felipe é um dos servidores que acompanha o processo de licenciamento ambiental da UHE Belo Monte, cuja licença de operação foi concedida em 2015. Segundo ele, desde então, a equipe do Ibama já averiguou a presença do gato-mourisco em áreas próximas à barragem da UHE Pimental, ao Reservatório Intermediário e à Foz do Bacajá, que fazem parte do complexo de Belo Monte.

Essa detecção do animal na região tem sido feita por meio do Projeto de Monitoramento de Mamíferos Terrestres, inserido no Programa de Conservação da Fauna Terrestre da UHE Belo Monte. O programa visa a coletar dados sobre a fauna local, avaliar os impactos ambientais e implementar ações que promovam a conservação das espécies ameaçadas.

A aparição recente do gato-mourisco nas proximidades de Belo Monte foi destaque na imprensa local, ressaltando a relevância da espécie e a necessidade de esforços contínuos para sua preservação. “A conscientização pública e o engajamento em práticas sustentáveis são fundamentais para assegurar a sobrevivência dessa espécie e a manutenção da biodiversidade em nossos ecossistemas”, afirma Felipe.

O gato-mourisco também foi notícia em março, no Rio de Janeiro (RJ), onde um espécime foi reintegrado à natureza após reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-RJ), gerido pelo Ibama. O espécime está equipado com um rádio-colar para monitoramento remoto. Pelo dispositivo, os pesquisadores poderão acompanhar a movimentação do animal, entender como ele se adapta ao ambiente e avaliar os desafios para a conservação da espécie em áreas da Mata Atlântica.

Este texto foi originalmente publicado pela Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de acordo com a licença CC BY-SA 4.0. Este artigo não necessariamente representa a opinião do Portal eCycle.


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