A universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizou um levantamento sobre o esclarecimento das futuras mães sobre riscos relacionados à contaminação ambiental que podem ocorrer durante a gravidez. O resultado mostrou que apesar da maioria das gestantes saber dos riscos relacionados ao cigarro, ao álcool, dietas inapropriadas, ao fumo passivo e ao ganho de peso, a grande maioria dos médicos não discute com suas pacientes fatores como e exposição a pesticidas na gravidez, assim como a poluição e outros males. É um quadro preocupante que vai se formando e que deve ser mudado o mais rapidamente possível.
Apenas 44% dos médicos falam sobre os riscos do envenenamento por mercúrio que, assim como outros metais pesados, pode causar sérios problemas ao bebê, como autismo, distúrbio de déficit de atenção, problemas de desenvolvimento e dificuldade de aprendizagem. A poluição do ar, que está ligada à asma, autismo, problemas cerebrais, respiratórios e digestivos e atraso no desenvolvimento, só é mencionada em 12% das consultas.
Os pesticidas surgem em apenas 19% dos casos e está relacionado ao nascimento prematuro e ao baixo peso dos bebês. O bisfenol A (BPA), usado na fabricação de garrafas plásticas e outros tipos de produtos feitos de plástico, e que pode causar o desenvolvimento anormal de fetos, câncer de mama, problemas de amamentação, diminuição da taxa de sucesso da fertilização in vitro, entre outros, é lembrado por 8% dos profissionais.
Finalmente, 5% dos médicos alertam suas pacientes sobre os riscos dos Ftalato, derivados do ácido ftálico, utilizado na produção de corantes, perfumes e da sacarina. Entre os problemas, estão o desenvolvimento de doenças crônicas, como asma e alergias.
É importante destacar que a exposição aos éteres de difenila polibromados, ou PBDEs, que também trazem riscos para a gravidez e para o desenvolvimento da criança. Câncer, intoxicação do fígado e dificuldades de desenvolvimento neural são alguns deles.
De acordo com os pesquisadores, há uma “desconexão entre as pesquisas sobre doenças ligadas a fatores ambientais e o que é dito – ou não – aos pacientes pelos médicos”. A ideia da pesquisa é chamar atenção e informar gestantes sobre esse tipo de problema.
Abaixo, damos 5 dicas sobre como passar por uma gravidez tranquila:
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