Greenlabelling é uma prática em que os comerciantes alegam vender um produto verde ou sustentável sem qualquer prova científica disso. Isso acontece a partir da adição de símbolos de plantas ou palavras enganosas nas embalagens, levando os consumidores a presumirem que elas possuem credenciais ambientais. Assim, essa prática é considerada um tipo de greenwashing.
Quando uma empresa declara ser mais verde do que realmente é, a prática é conhecida como greenwashing. No entanto, na medida que os consumidores começaram a aprender a identificar o greenwashing, a prática começou a se tornar mais sofisticada e discreta. Assim, as empresas que têm o objetivo de camuflar suas práticas poluentes encontram novas maneiras de enganar o público.
As empresas e produtos estão cada vez mais rotulando os bens e serviços de consumo como “verdes”, “sustentáveis” ou “100% naturais”. Isso porque consumidores estão ficando cada vez mais exigentes e conscientes ao escolherem produtos que possuem menor impacto ambiental. Estima-se que a pesquisa por produtos sustentáveis aumentou em 130% de 2017 a 2020.
Por isso, alguns comerciantes não querem perder o público e optam por praticar o greenlabelling.
Essa estratégia faz parte de uma lista de diversas práticas empresariais que prejudicam o meio ambiente. Confira mais sobre os outros tipos de greenwashing:
O greenlabelling acontece quando os produtos são rotulados como “verdes” sem qualquer prova ou possibilidade de verificação. Além disso, muitos rótulos são vagos, mal definidos, ou tão amplos que o seu significado real tende a ser mal compreendido pelo consumidor.
Exemplos comuns são alguns produtos que se dizem ser “100% naturais”. Esses produtos, embora possam levar o consumidor a acreditar que eles sejam saudáveis, muitas vezes, podem conter substâncias nocivas como arsênio, urânio, mercúrio e formaldeído, mas ainda sim são todas naturais. Porém, também são venenosos e prejudiciais ao meio ambiente. Às vezes, “100% natural” não é necessariamente saudável ou sustentável.
Embalagens de papel também não são necessariamente preferíveis do ponto de vista ambiental só porque provêm de uma floresta. Outras questões ambientais importantes no processo de fabricação também precisam ser levadas em conta. Elas incluem o consumo de energia, as emissões de gases com efeito de estufa e a poluição da água e do ar.
É fato que os consumidores querem produtos que sejam sustentáveis. Isso faz com que as empresas estejam procurando satisfazer essa necessidade. No entanto, os comerciantes que não têm provas para sustentar as declarações ambientais que fazem sobre os seus produtos abalam a confiança dos seus clientes. Da mesma maneira, o greenlabelling prejudica as empresas que estão realmente tentando cumprir com seus objetivos e declarações de sustentabilidade.
Dessa forma, essa prática pode impedir uma verdadeira mudança no mercado e lucra com produtos com benefícios inexistentes. Assim, ela impede que os produtos verdadeiramente sustentáveis se destaquem. Além disso, o greenlabelling encoraja mais as estratégias de greenwashing do que a inovação de produtos.
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